Neste domingo (7), aviões dos Exércitos russo e sírio despejaram uma onda de munições pesadas sobre a cidade de Idlib, base de operações da Fatah al-Sham (ex-Frente Al-Nusra), um dia depois de rebeldes liderados pela organização extremista islâmica romperem o cerco da vizinha Aleppo.
As forças russas e sírias bombardearam pesadamente neste domingo a cidade de Idlib, a 64 km da cidade sitiada de Aleppo, que se tornou uma zona de combates críticos entre forças pró-Assad e os rebeldes da oposição. O ataque foi realizado um dia após os rebeldes terem conseguido romper um cerco do Exército sírio em Aleppo e atingiu vários pontos estratégicos, incluindo vários colégios militares e bases de artilharia.
A vitória das forças rebeldes parece ser de curta duração, com a Rússia intensificando a sua campanha de bombardeios dentro e em torno da cidade a fim de erradicar os extremistas radicais islâmicos que têm ligações com várias organizações terroristas conhecidas.
As forças que romperam o cerco foram conduzidas pelo Exército da Conquista, coalizão composta por diferentes grupos rebeldes liderados pela recém rebatizada Frente al-Nusra, que esta semana desmentiu o seu estatuto de afiliada à Al-Qaeda na esperança de ganhar mais apoio de Washington contra o presidente sírio, Bashar al-Assad.
A Frente al-Nusra usa a vizinha cidade de Idlib como uma plataforma para a batalha contra as forças do governo sírio em Aleppo desde que uma contra-ofensiva começou na semana passada.
sputniknews
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