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sábado, 24 de setembro de 2016

Chineses anunciam três melhorias no caça sino-paquistanês JF-17 para torna-lo mais competitivo em seu segmento de mercado

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A sequência mostra um JF-17 se exibindo nos céus de Pretória, e, abaixo, a entrada do pavilhão chinês na mostra aeronáutica da base aérea de Waterkloof
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Por Roberto Lopes

As futuras versões do caça sino-paquistanês JF-17 Thunder – na China conhecido como FC-1 Xiaolong – serão dotadas de um avançado data link para o compartilhamento de dados, capacidades ampliadas de guerra eletrônica e uma suíte de armas guiadas de nova geração.

As informações foram divulgadas pelo site Chinamil, que as atribuiu a uma fonte da conhecida CATIC (China National Aero-Technology Import & Export Corporation) – entidade que negocia os produtos da indústria aeronáutica chinesa.


A divulgação das novidades teria acontecido na quarta-feira da semana passada (15.09), durante uma conferência de imprensa havida no stand que a CATIC montou na 9ª edição da Mostra Africa Aerospace and Defense (AAD), realizada entre 14 e 18 de setembro na base aérea sul-africana Waterkloof, nos arredores de Pretoria.

A entrevista (foto abaixo) contou com a presença dos dois principais executivos do programa JF-17: o presidente da CATIC, Yang Yin, e o chairman do Pakistan Aeronautical Complex, em Kamra (Paquistão), Marechal do Ar Arshad Malik.
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Na mesma oportunidade foi anunciado que o primeiro voo da versão biplace do JF-17 está programado para o fim deste ano.

O lançamento do Thunder sem a versão de dois lugares é visto, por analistas ocidentais, como um sério erro de marketing dos fabricantes da aeronave.

Propaganda – A CATIC prefere destacar que o JF-17 é um jato altamente manobrável em altitudes baixas e medias, de boa resposta ao comando de velocidades supersônicas, apreciável raio de ação e uma notória capacidade de decolar em pistas de curta distância. Sua aviônica busca garantir navegação aérea de precisão, adequado senso situacional no campo de batalha e um bom sistema de detecção e identificação de alvos.
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Exibição de um JF-17 na área da base de Waterkloof, na África do Sul
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Os seus sete “pontos duros” para o transporte de armamento suportam uma carga externa de até 4,6 toneladas.

Os fabricantes do JF-17 garantem que ele pode operar mísseis ar-ar tipo BVR (sigla em ingles de além do alcance visual), mísseis ar-ar de curto alcance e guiagem por infravermelho para dog fight, (guerra aérea a muito curta distância), e uma grande variedade de armas ar-terra de alta precisão.

Mas apesar dessa descrição extremamente favorável, e de a Força Aérea Paquistanesa já ter um lote de caças JF-17 operacionais, os chineses da CATIC observaram que o desenvolvimento da aeronave nunca foi interrompido.
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JF-17 paquistanês no Dubai Air Show de 2013

Nigéria – Os fabricantes esperam anunciar, durante a próxima mostra de armamentos de Karachi, no Paquistão, dentro de dois meses, o arrendamento de três exemplares do caça para a Força Aérea da Nigéria, que deseja experimentar os predicados da aeronave em operações de bombardeio. A operação comercial custará 25 milhões de dólares ao governo de Lagos.

O maior fracasso do marketing do JF-17 – que é coordenado por especialistas civis e militares do Paquistão – é o fato de nenhuma força aérea ter, ainda, anunciado a aquisição do aparelho.

As negociações com as forças aéreas de Myanmar (antiga Birmânia) e do Sri Lanka (país situado na esfera de influência da Índia) pareceram alentadoras, mas não puderam ser concluídas. Assim como o suposto interesse do Egito, país que integra o eixo de alianças constituído por Arábia Saudita, Egito e Paquistão.

Plano Brasil

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