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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Novo radar da China pode acabar com vantagem do bombardeiro ‘invisível’

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O sistema é capaz de detectar os aviões a uma distância de 60 milhas, de acordo com reportagens

Por Matt Thomas
Pesquisadores chineses afirmam ter desenvolvido um “radar quântico” que pode derrotar o manto de invisibilidade do bombardeiro furtivo B-2.

O China Electronics Technology Group (CTEC) controlado por militares diz que a nova tecnologia pode facilmente detectar aeronaves stealth e é altamente resistente a bloqueio eletrônico (“jamming”).
Informes dizem que o radar foi criado pelo Intelligent Perception Technology Laboratory do CTEC.
Um radar convencional funciona emitindo ondas de rádio para um objeto e medindo o tempo que as ondas levam para voltar, possibilitando calcular a distância e a velocidade do objeto.
O B-2 é invisível ao radar convencional devido à sua tecnologia “stealth” altamente secreta, que envolve o uso de materiais que podem absorver e neutralizar feixes de radar.
A base teórica do radar quântico depende de um fenômeno conhecido como “emaranhamento quântico”. Este é o fenômeno observado em pares de partículas, em que qualquer medida tomada de uma é refletida pela outra.
Um radar quântico geraria um par entrelaçado de partículas, disparando metade das partículas para um objeto e observando a outra metade para medir o que está acontecendo com a metade que foi emitida.
O B-2 seria visível a um radar utilizando esta tecnologia, de acordo com informações no Sunday Times, que descreve o radar como “detectando a sombra que um avião projeta quando voa”.
Um protótipo do radar quântico baseado em laboratório foi desenvolvido na Universidade de York, pelo Dr. Stefano Pirandola.
Em fevereiro de 2015, o Dr. Pirandola disse que aplicações da tecnologia em grande escala do mundo real estavam “um pouco distantes, mas que proporcionariam um desempenho superior”.
Informes do programa de radar quântico bem sucedido da China originaram-se no Global Times, que é um meio de comunicação oficial do Partido Comunista da China.
O bombardeiro B-2 é capaz de lançar armas nucleares e tem feito parte da frota da Força Aérea dos EUA desde 1997. Quando desenvolvimento, suporte e peças de reposição são levados em conta no preço da aeronave, cada um dos 20 bombardeiros é estimado no valor de quase US$ 1 bilhão (£ 770 milhões).

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