Durante evento promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abidib) e pela Câmara Americana Comércio (Amcham), afirmou que a justiça trabalhista tem uma “concepção de má vontade com o capital.” “Esse tribunal é formado por pessoas que poderiam integrar até um tribunal da antiga União Soviética. Salvo que lá não tinha tribunal”, afirmou.
Para o magistrado, há uma radicalização da jurisprudência e uma “hiperproteção do trabalhador, tratando-o quase como dependente de tutela”, afirmou, em entrevista após sua palestra. Gilmar afirma que o Brasil é um país com indústria desenvolvida e com sindicatos fortes e autônomos.
Ele também falou em “aparelhamento” da Justiça trabalhista por “segmentos desse modelo sindical que se desenvolveu”.
Durante sua palestra, o ministro também criticou os custos do Poder Judiciário brasileiro. “A Justiça brasileira é a mais cara do mundo”, afirmou, citando dados de estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que mostra que as despesas do Judiciário somaram R$ 79,2 bilhões em 2015.
jornal ggn
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