Segundo Foggo, o número de missões de patrulha russas aumentou duas vezes nos últimos 12 meses.

Entretanto, o fato de que os submarinos russos aumentaram sua atividade não preocupa o vice-almirante, destacou o FAZ. A maior preocupação são as "novas tecnologias e equipamentos" destes submarinos, que alegadamente "colocam uma séria ameaça" para os EUA e seus aliados na OTAN. "Estamos assistindo à quarta batalha do Atlântico", afirmou Foggo. Ele está comandando a sexta frota dos EUA na Europa, que inclui 40 navios, 175 aviões e 21 mil militares. Segundo destaca o jornal alemão, esta é uma das maiores unidades da Marinha norte-americana. "Neste momento a Marinha norte-americana está muito sobrecarregada", disse o especialista do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos em Londres Nick Childs. "Um novo conflito com a Rússia no Atlântico Norte e mares adjacentes levará à continuação do agravamento da situação."
Segundo Childs, o presidente russo Vladimir Putin "quer desafiar os EUA no mar".
O FAZ chama a atenção para duas razões que levam as armas submarinas russas a criar preocupações aos EUA. Primeiro, os submarinos caçadores russos podem ser uma ameaça aos submarinos norte-americanos da classe Ohio que patrulham o Atlântico Norte. Além disso, eles podem diminuir consideravelmente as suas capacidades da contenção estratégica. Segundo, os submarinos russos podem causar grandes danos aos navios norte-americanos equipados com o sistema de combate polivalente Aegis. Estes navios são parte do sistema de defesa antimíssil da OTAN que Moscou criticou repetidamente.
Durante os últimos anos, a Rússia modernizou significativamente a sua frota submarina. Além disso, foram desenvolvidos novos submarinos. Moscou conseguiu provar sua eficiência em dezembro de 2015.
Naquele altura, o submarino russo Stary Oskol, que estava posicionado no mar Mediterrâneo, realizou um ataque de mísseis contra a cidade síria de Raqqa controlada pelos terroristas. "Esta demonstração impressionou os norte-americanos, bem como a OTAN", destacou Childs. Para este ano ele espera da Marinha russa a realização de manobras de grande escala no Atlântico e no Mediterrâneo. “A OTAN deve inventar algo urgentemente para responder aos novos desafios”, concluiu o autor.
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