Por Leandro Mazzini
No Coluna Esplanada (UOL)
O Governo desmobilizou a Polícia Federal na Operação Lava Jato em Curitiba.
Nos últimos três meses, houve gradativa troca de subordinados dos investigadores, 'convites' para direções em superintendências e remanejamentos forçados de delegados.
Márcio Ancelmo, o coordenador, é o último bastião da equipe e foi convidado para ocupar um alto cargo na direção da corporação. Érika Marena, a ex-chefe do grupo – e que deu nome à operação – acaba de ser remanejada contra sua vontade para Florianópolis.
Nos últimos meses foram remanejados da equipe os delegados Eduardo Mauat, Duílio Mocelin e Luciano Flores (o que levou o ex-presidente Lula da Silva sob condução coercitiva).
O clima azedou entre os delegados, porque alguns fecharam os olhos.
Dois jovens delegados (abaixo dos 30 anos) e com menos de dois anos de PF entraram na equipe, animados para mostrar trabalho, mas não têm a experiência dos que saíram, segundo colegas e investigadores.
Agora, a bola do jogo continua com a equipe intacta do Ministério Público Federal, sob comando de Deltan Dallagnol. Aliás, a Lava Jato é das poucas operações onde MP e PF se afinam.
Atualizada Quinta, 24, 17h32 – A Assessoria de imprensa da DPF contatou a Coluna e informou que a informação não é a realidade nos âmbitos da corporação e questionou a nota. Mantemos o publicado e aguardamos a nota da PF.
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