Os docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Pernambuco (UFPE) decidiram, em assembleia, aderir a greve para dizer não a PEC 55 do teto de gastos que tramita no Senado e que, caso aprovada no próximo dia 29, congelará os investimentos nas áreas da saúde e educação nos próximos 20 anos. Reitores alertam que as instituições de ensino perderão milhões com a proposta.
Minas Gerais
Em assembleia realizada nesta sexta-feira (11) no campus Saúde, da UFMG, foi decidido que, a partir da próxima quarta-feira (16), os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrarão em greve.
520 professores se reuniram no local. Segundo informou o vice-presidente da Apubh, Dalton Rocha Pereira, a paralisação será gradativa a partir desta sexta-feira (11) nos campi de Belo Horizonte e Montes Claros. Na quarta-feira (16), haverá uma outra assembleia para oficializar a paralisação total até o dia 29 de novembro.
A assembleia também contou com a presença de técnicos administrativos e estudantes.
Pernambuco
Com 367 votos a favor e 345 contrários, os docentes da universidade Federal de Pernambuco decidiram nesta quinta-feira (10), durante assembleia, pela adesão a greve por tempo indeterminado.
"A PEC do teto dos gastos públicos é apenas a ponta do iceberg, porque existem vários projetos de lei que estão tirando os direitos do trabalhador", avalia o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Augusto Barreto.
Os estudantes da UFPE também mobilizam-se contra a PEC. No local, os centros de Artes e Comunicação (CAC), o de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), de Educação (CE), de Biociência (CB) e o Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate) são alguns estão ocupados na instituição de ensino.
vermelho
Contra a PEC 55, professores da UFMG entram em greve a partir do dia 16
Professores em greve farão assembleias periódicas durante acompanhamento do avanço da PEC no Senado
Segundo Associação dos Docentes, mobilização vai se somar à de estudantes e servidores técnico-administrativos contra a PEC que congela investimentos da União por 20 anos
São Paulo – Em assembleia no salão nobre da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na manhã de hoje (11), a maioria dos 453 professores presentes aprovou a greve a partir do próximo dia 16 contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela investimentos da União por 20 anos.
Convocada pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH), a assembleia foi parte da programação deste dia nacional de mobilização contra a perda de direitos embutida na PEC e em outros projetos, como o da terceirização.
De acordo com a assessoria de imprensa da APUBH, a paralisação visa a somar esforços aos dos estudantes que ocupam dependências da UFMG e de outras universidades federais, estaduais e até particulares, além de colégios estaduais e institutos federais de educação tecnológica em praticamente todos os estados do país.
Ainda segundo a assessoria, os docentes são contrários à PEC por estabelecer um teto para os gastos do governo federal e uma série de “punições”, reduzindo investimentos na saúde e educação e transferindo aos servidores federais e à população o ônus da falta de investimento nesses setores.
O sindicato encaminhará à reitoria da UFMG um comunicado sobre a deflagração da greve, cumprindo assim os requisitos legais para o início do movimento. Os docentes deliberaram ainda a realização de assembleias periódicas para avaliação da greve e do processo de tramitação da PEC no Senado.
A reitoria ainda não se manifestou sobre o anúncio da greve dos professores. No último dia 25, o reitor, Jaime Arturo Ramírez, a vice-reitora, Sandra Goulart Almeida, e diretores de unidades acadêmicas publicaram nota em defesa do direito à manifestação, desde que sem restrições ao direito de ir e vir.
No dia 14 de outubro, o Conselho Universitário havia publicado nota avaliando como 'desastrosos' os efeitos da PEC sobre as instituições públicas de ensino superior. Conforme o comunicado, "a aprovação da PEC implicará diminuição dos recursos públicos e, consequentemente, o recuo na política de expansão e melhoria da qualidade do ensino superior nas instituições, afetando o ensino, a pesquisa e a extensão, bem como a permanência de número significativo de jovens, oriundos da escola pública e de grupos tradicionalmente marginalizados na sociedade".
E destacou ainda a necessidade de preservação do "equilíbrio das finanças públicas" e que a "UFMG entende que a oposição à PEC não pode, e não deve, ser confundida com uma postura de irresponsabilidade com o momento que o país vive".
rede brasil atual
Acompanhe o quadro da greve nacional das Universidades Federais
A Greve Nacional da Fasubra já conta com a adesão de 46 IFES.
ENTIDADE/IFE
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GREVE
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MOBILIZAÇÃO
Observações
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NORTE
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01 – UFAC/SINTEST-AC
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SIM
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02 – UNIR/SINTUNIR
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03 – UFPA/SINTUFPA
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SIM
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04 – UFRA/SINTUFRA
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SIM
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05 – UFAM/SINTESAM
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SIM
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06 – UFT/SINDAD
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SIM
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NORDESTE
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07 – UFPI/SINTUFPI
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SIM
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08 – UFMA/SINTEMA
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SIM
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09 – UFCE/SINTUFCE
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SIM
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10 – UFRN/SINTEST-RN
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SIM
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11 – UFERSA/SINTEST-RN
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SIM
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12 – UFPB/SINTESPB
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SIM
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13 – UFCG/SINTESPB
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SIM
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14 – UFRPE/SINTUFEPE
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SIM
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15 – UFPE/SINTUFEPE
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SIM
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16 – UFAL/SINTUFAL
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SIM
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17 – UFS/SINTUFS
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SIM
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18 – UFBA/ASSUFBA
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SIM
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19 – UFRB/ASSUFBA
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SIM
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CENTRO-OESTE
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20 – UFG/SINT-UFG
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SIM
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21 – UNB/SINTFUB
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SIM
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22 – UFMS/SISTA-MS
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SIM
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23 – UFGD/SISTA-MS
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24 – UFMT/SINTUF-MT
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SIM
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SUDESTE
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25 – UFMG/SINDIFES-BH
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SIM
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26 – UFOP/SIND-ASSUFOP
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SIM
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27 – UFV/ASAV
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SIM
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28 – UFLA/SINDUFLA
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SIM
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29 – UFSJ/SINDS
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SIM
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30 – UFTM/CLG – categoria
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SIM
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31 – UFU/SINTET-UFU
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SIM
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32 – EFOA/SINTEFOA
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33 – UFJF/SINTUFEJUF
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SIM
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34 – UFSCAR/SINTUFSCAR
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SIM
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35 – UNIFESP/SINTUNIFESP
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SIM
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36 – UFRRJ/SINTUR-RJ
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SIM
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37 – UFRJ/SINTUFRJ
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SIM
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38 – UFF/SINTUFF
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SIM
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39 – UNIRIO/ASUNIRIO
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SIM
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40 – UFES/SINTUFES
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SIM
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41 – UNIFEI/ASSEFEI
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SIM
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SUL
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42 – UFPR/SINDTEST-PR
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SIM
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43 – ITEF/SINDTEST-PR
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SIM
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44 – UFSC/SINTUFSC
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SIM
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45 – UFRGS/ASSURGS
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SIM
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46 – UFPEL/ASUFPEL
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SIM
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47 – UFSM/ASSUFSM
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SIM
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48 – FURG/APTAFURG
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SIM
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TOTAL
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46
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Na semana que passou como um vendaval, o Rio de Janeiro teve dois governadores presos. Primeiro foi Anthony Garotinho, por compra de votos. Depois Sérgio Cabral, prisão já aguardada por conta de seu papel no esquema do Petrolão. Mesmo se tratando de dois nomes que já desfrutaram de certo apoio, seus militantes não saíram pelas ruas defenestrando a Justiça. Pelo contrário, a única solidariedade que os dois corruptos encontraram veio da extrema-esquerda.
ResponderExcluirÉ mesmo um fenômeno interessante ver Jandira Feghali, Fábio Assunção, Tico Santa Cruz, Wadih Damous e Paulo Henrique Amorim (entre outros), indignados. Sobretudo com Garotinho, aquele populista evangélico que fez carreira, vejam só, no PT e PSB. Quando Eduardo Cunha foi preso, quem mais se indignou foi a extrema-esquerda – a mesma que pedia a cadeia para o ex-presidente da Câmara que acolheu o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Só não chamaram Cunha, Garotinho e Cabral e guerreiros do povo brasileiro pois essa é uma honraria reservada aos heróis do panteão petista.
Essa solidariedade pode ser explicada por vários motivos. Em primeiro lugar, porque o Partido dos Trabalhadores se trata de uma quadrilha. Como tal, não comemora quando aliados ou mesmo adversários são atingidos pela Justiça. Não se vê o Comando Vermelho comemorando quando alguém dos Amigos dos Amigos leva a pior. Há uma ética alternativa no crime. Segundo, é preciso lembrar que a extrema-esquerda está que nem aquele moleque assustado na fila da vacina. Ele sabe que não pode rir do colega que está na frente, já que sua vez é questão de tempo. Em breve a Lava Jato chega em Lula, forçando os contadores de história a elaborarem novas narrativas sobre o Pai da Facção.
E é claro, de uma maneira geral, a extrema-esquerda não gosta de criminosos presos, menos ainda quando são políticos. A moral deformada dessa gente entende que criminosos são agentes do caos, responsáveis por desestabilizar a ordem burguesa. E no caso de políticos, prendê-los em plena vigência do regime democrático é uma heresia. A extrema-esquerda acredita piamente que só regimes totalitários têm o direito de prender políticos, e ainda assim, a prisão não é banalizada. Prender político só é algo moral se for por crime de pensamento ou ativismo democrático, como é feito em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Angola. Se a prisão se der de acordo com uma Constituição minimamente democrática, eles se revoltam.