
Por nove meses, a polícia de Israel vinha investigando secretamente uma série de denúncias contra o premier. Os documentos recolhidos até agora indicam que Netanyahu teria recebido propina na forma de doações de campanha para a eleição de 2009, que levou o líder do conservador Likud ao poder pela segunda vez.
De acordo com o Times of Israel, o primeiro-ministro é acusado de ter recebido 1 milhão de euros do empresário francês Arnaud Mimran, condenado a oito anos de prisão por fraude. Funcionários do governo ligados a Netanyahu negam a existência de irregularidade. "Desde a vitória de Netanyahu nas últimas eleições e até mesmo antes, elementos hostis usaram esforços heroicos para tentar provocar sua queda, com falsas acusações contra ele e sua família. Esta (última tentativa) é absolutamente falsa. Não havia nada e não haverá nada", disse um porta-voz do premier em entrevista ao Haaretz.
Outra suspeita sobre o líder israelense estaria relacionada à compra de submarinos estrangeiros pelo Ministério da Defesa de Israel. As embarcações seriam adquiridas para ajudar na defesa do país contra um de seus maiores rivais, o Irã, que, por acaso, detém parte das ações da empresa fabricante, a alemã ThyssenKrupp. Esse caso dominou o debate público em Israel nas últimas semanas. Conforme noticiou a mídia local, acredita-se que Netanyahu teria sido influenciado por conta das ligações de seu conselheiro pessoal, David Shimron, com a ThyssenKrupp, mesmo com muitas autoridades do setor da Defesa se opondo ao negócio. Segundo o Channel 10, o primeiro-ministro deverá ser chamado para depor sobre essas duas investigações dentro de alguns dias.
sputniknews
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