ONU aprova resolução contra assentamentos israelenses em territórios palestinos - Noticia Final

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ONU aprova resolução contra assentamentos israelenses em territórios palestinos

Palestina comemora "dia de vitória", enquanto Israel frustra "abandono" dos Estados Unidos em votação contra assentamentos.
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O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira (23) uma resolução que exige que Israel ponha fim à construção de assentamentos em territórios palestinos. Os Estados Unidos se abstiveram de fazer o uso do veto, em contraste com a posição do país há cinco anos.  


A resolução foi apoiada por 14 membros do Conselho de Segurança. O projeto exige que Israel "interrompa imediata e completamente todas as atividades de assentamentos nos territórios ocupados da Palestina, incluindo Jerusalém Oriental". 


A presidência da Palestina se pronunciou após o resultado da votação, afirmando que a resolução da ONU é um "grande golpe" para Israel.

"Este é um dia de vitória para o direito internacional, uma vitória para a linguagem civilizada e a negociação e uma rejeição total às forças extremistas em Israel", disse o negociador-chefe palestino Saeb Erekat à Reuters.

​Inicialmente, a votação do Conselho de Segurança da ONU sobre o projeto de resolução foi marcada para 22 de Dezembro. Mais tarde, no entanto, a delegação do Egito, que apresentou o documento no Conselho de Segurança, adiou a votação.

Na última quarta-feira (23), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu aos Estados Unidos que vetassem a resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando as atividades de assentamentos israelenses. Já o ministro da Energia de Israel, Yuval Steinitz, declarou hoje que os Estados Unidos abandonaram Israel com a abstenção na votação do Conselho de Segurança da ONU. "Isto não é uma resolução contra os assentamentos, mas uma resolução contra Israel, contra o povo judeu e o Estado dos Judeus", disse ele.  Segundo o ministro israelense, "os Estados Unidos hoje simplesmente abandonaram seu único amigo no Oriente Médio", disse Steinitz.

sputniknews

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