
O novo submarino foi projetado para realizar missões de pesquisa. Transportará veículos não-tripulados de profundidade e batiscafos, assim como equipamento científico especial. Estará envolvido em estudos do fundo da plataforma continental do Ártico russo, na prospecção de minerais a grande profundidade e também é na colocação de comunicações subaquáticas.
O submarino está sendo desenvolvido com base no submarino 949A, da classe Antey. Estas embarcações foram construídas na URSS como resposta ao desdobramento de porta-aviões dos EUA nos oceanos. Eram equipados com 24 mísseis antinavio de cruzeiro supersônicos Granit.
O comando da Marinha disse ao Izvestia que o trabalho de modernização do submarino será concluído em 2018. O navio terá um comprimento de 184 metros, ou seja, mais onze metros do que o maior submarino nuclear da Rússia, o Tufão.
Vadim Kozyulin, professor da Academia de Ciências Militares, disse ao jornal que o submarino Belgorod se tornará não só o maior, mas também o submarino mais exclusivo da frota naval russa.
"O Belgorod vai transportar uma estação autônoma de águas profundas Losharik. Vai transportar e instalar módulos submarinos nucleares autônomos, projetados para fornecer energia aos mini-submarinos não-tripulados. O Belgorod garantirá a implantação do sistema global de monitoramento submarino, que os militares estão construindo no fundo das águas do Ártico", disse ele.
Antes da construção do Belgorod, o submarino Tufão era um dos mais potentes do mundo. Seu comprimento é de 173 metros, a largura é de 23 metros. Há postos de combate, cabines de tripulação, uma sauna, uma piscina, um ginásio e até mesmo um quarto para fumantes.
Além disso, está equipado com 20 lançadores de mísseis balísticos RSM-52, cada um com 10 ogivas nucleares de orientação individual. Há seis lança-torpedos, mísseis subaquáticos de alta velocidade e dispositivos para colocar minas. No momento, dos seis submarinos do Projeto 941, há apenas um em serviço na Marinha russa — o TK-208 Dmitry Donskoy. O navio testa novos tipos de armas e equipamentos navais. Os primeiros lançamentos do mais novo míssil balístico, o Bulava, foram realizados a partir dele.
sputniknews
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