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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Rússia: Estado retomará tudo que lhe roubaram

15/8/2018, Alexander Rogers, JP Gazeta Russa [orig. ru. tradução automática revista/Todas as correções e comentários são bem-vindos. Dessa tradução quisemos salvar só o 'espírito'. Tradutores de russo, apresentem-se, por favor. Daremos bom uso a traduções ru.-fr.; ru.-ing.; ru-esp.; além, claro, de traduções ru.-português (NTs)]

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Em 2014, depois de introduzidas as sanções que os EUA impuseram à Rússia depois da reintegração da Crimeia, duas coisas aconteceram: o rublo caiu e o mercado russo de ações recuou consideravelmente.
Como as ações da bolsa são negociadas em rublos, o efeito da queda do rublo e do recuo da bolsa foi multiplicar o valor do dólar, e o preço das ações caíram ainda mais. 

Diferente porém do que acontecera na década dos 90s, quando os que mais se beneficiaram foram os "santos de 1990", em 2014 quem se beneficiou de as ações estarem baratas não foram "empresários privados eficientes" da categoria dos Berezovsky ou Khodorkovsky. Foi o Estado russo. O Estado russo comprou 'na baixa' grande número de ações das chamadas "blue chips", ações de primeira linha e de outros negócios estratégicos (só nesses negócios o Estado russo tem mais de 20 bilhões de dólares a ganhar; já escrevi sobre isso).

A isso se chama "nacionalização suave"; ou "estatização soft", para quem prefira em inglês.

Daquele momento em diante, a cada nova onda de sanções e pânico "entre os empresários", pânico que a mídia repercutiu e repercussão que aumentou o pânico e fez cair ainda mais o preço das ações, o Estado russo comprou 'na baixa'. 

De 2004 até anteontem, a participação do Estado na economia da Rússia passou, de 16% para 65% (hoje, talvez já tenha aumentado).

Ao mesmo tempo, a gritaria não pode parar: "Que horror!" "Vejam o que esses americanos fazem contra nós. Que cada um cuide da própria sopa [correções são bem-vindas (NTs)].

E o que vemos nos últimos dias? Nova onda de sanções, Solovyov na TV, soturno, voz de velório: "Desta vez é realmente grave". O rublo está ainda mais fraco, de 63 para 68 por dólar. Investidores estrangeiros (leia-se "especuladores") correm para livrar-se de ações de empresas russas, que perdem valor de hora em hora.

E nesse exato momento é quando o Banco Central Russo livra-se das "securities" norte-americanas e de uma gorda fatia de reservas em moeda estrangeira. Estão sentindo o drama?!

Por exemplo: especuladores (inclusive os norte-americanos, que podem amanhã ser proibidos de operar no mercado russo) têm de se livrar do que têm, rapidamente, a qualquer preço, para comprar dólares que possam levar quando fugirem da Rússia. Então o Estado russo só compra, compra, compra.

Em outros termos: primeiro, nos vendam barato os papéis de vocês; segundo, comprem caro os nossos dólares. Mamão com açúcar.

De modo geral, se Rogers está acertando, a casa (deles) pode cair. Então os 'empresários' eficientes recomeçam a gritaria: "Acabou-se o mundo"! "A casa caiu"! "Estamos perdidos!" Chamem Demura e Zhukovsky! Que eles recomecem com aquela conversa de "dólar a 200 rublos" e "em dois dias, quebradeira geral".

Esse artigo poderia ficar por aqui, mas há mais uma coisinha.

Aqui, recentemente, o camarada Belousov sugeriu que sejam repassados ao Estado os super lucros das indústrias metalúrgicas e químicas. Para o orçamento do Estado e para o Fundo de Bem-Estar Social. Pouco mais de 500 bilhões de rublos.

Como todos sabem, Putin aplicou a essa proposta insana o seu selo autoritário de "Aprovado".

Naturalmente, todos os lobbies dessas indústrias imediatamente começaram a pressionar onde puderam, para tentar evitar a monstruosa expropriação. Começou por Shokhin, presidente da Federação Russa de Industriais e Empresários (FRIE); e terminou naquele prostituto engraçado, Stepan Sulakshin (...)

Mas Shokhin da Federação Russa de Industriais e Empresários (FRIE) declarou que "A modificação na carga fiscal afetará negativamente os mercados financeiros. O corte na capitalização do mercado russo de ações, dados os níveis atuais de valorização de empresas russas, pode chegar a 3 trilhões de rublos. As ações das indústrias metalúrgicas e químicas já caíram só com o anúncio de que seus super lucros possam ser redistribuídos para finalidades sociais. Estima-se que a queda na capitalização do mercado como um todo seja de mais de 10%. "

Hmm. Redução no valor das ações de empresas estratégicas (dentre elas Norilsk Nickel, Alrosa, Sibur, Evraz, Severstal, Polyus, Mechel e NLMK) de cerca de 3 trilhões? Está prometido? Mesmo?

Parece que vem aí mais uma rodada de "nacionalização suave"; ou "estatização soft", e em silêncio ...

Mas, o que, afinal, esse Rogers entende de economia? Escreve, escreve, mas a verdade é que a economia russa está em farrapos, os investidores estão fugindo, a capitalização só cai, não demora vem o "dólar a 200 [rublos]" e coisa e tal! "Radio Liberty" e "Medusa" [mantidas pela Dotação Nacional para a Democracia, do Partido Democrata dos EUA (NTs)] nunca erram!

Tudo vai muito mal, e logo tudo estará muito pior (o que interessa é que as ações continuem a cair mais um pouco). Fujam, otários!

[assina] Alexander Rogers


Chamamos a atenção de todos para a relação de organizações terroristas que estão banidas da Federação Russa: Testemunhas de Jeová; Partido Nacional Bolchevique; "Setor Direita"; Exército Insurgente da Ucrânia; Estado Islâmico (EI, IE [ing.], ISIL, ISIS, DAECH); "Jabhat Fatah Al-Sham", "Jabhat al-Nusra", "Al-Qaeda", "União de Autodefesa da Ucrânia", "Talibã", "Assembleia do Povo Tártaro da Crimeia", "Divisão Misantrópica", "Irmandade" de Korchinsky, "Tridente de Stepan Bandera","Organização dos Ucranianos Nacionalistas.

blogdoalok

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