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quarta-feira, 22 de abril de 2015

LAAD 2015: “Corveta ‘Classe Tamandaré’ com característica stealth é destaque no estande da Emgepron”

Corveta Classe Tamandaré
Corveta Classe Tamandaré

NOTA DO PLANO BRASIL, por Gérsio Mutti: O projeto da corveta Classe “Tamandaré” foi desenvolvido a partir da corveta Classe Barroso, com característica ‘stealth’, pelo Centro de Projetos de Navios (CPN) da Marinha do Brasil (MB) e, por definição, apresentando as seguintes capacidades de operação para o combate: ASuW (Anti-surface warfare), AAW/EW (Anti-air warfare/Electronic Warfare ), ASW (Anti-submarine warfare), MIOs [Maritime interdiction (or naval interdiction) operations].

Dados de projeto: comprimento de 103,4m, boca máxima de 12,8m, calado de 4,21m, deslocamento de 2.715 toneladas, velocidade máxima de 25 nós, tripulação de até 136 militares, e propulsão CODAD (4 motores diesel).

A plataforma segue projeto modular podendo ser configurado para um triplo emprego contra futuras ameaças aéreas, de superfície e submarinas e contará com os respectivos sistemas de armas, bem como sistema de controle tático projetado e desenvolvido no Brasil e, também, contará com um helicóptero embarcado de médio porte.

A corveta Classe “Tamandaré” se assemelha em muito a uma versão ampliada do conceito alemão Meko 80 OPV, ou seja, trata-se de um modelo já existente e em operação no mundo e caso a Emgepron queira vir a exportar para outras marinhas, deverá sensibilizar as autoridades brasileiras, a começar pelo Ministério da Defesa (MD), de que o projeto do PROSUPER é viável, bem como é claro deverá levar em conta que a concorrência será inevitável.
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LAAD 2015: Corveta ‘Tamandaré’ é destaque no estande da Emgepron

A Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais) apresentou em seu estande na LAAD 2015 um modelo da corveta classe “Tamandaré”, evolução da corveta “Barroso” atualmente em operação.

Segundo informações divulgadas pela empresa, o novo projeto foi desenvolvido pelo Centro de Projetos de Navios (CPN) da Marinha do Brasil sob o conceito “stealth”. O navio foi concebido para ser uma plataforma para emprego geral contra ameaças aéreas, de superfície e submarinas.

Com deslocamento de 2.700 toneladas e velocidade máxima de 25 nós, a corveta terá uma tripulação de 136 militares e contará com um centro médico e enfermaria.

A “Tamandaré” poderá ser configurada com vários sistemas de armas, com canhões de médio e grosso calibre e sistema de controle tático brasileiro.

O navio disporá de um convoo e hangar para operar um helicóptero médio.

Para deslanchar o projeto e a construção dos primeiros quatro navios desta classe, a Marinha terá que conseguir verbas, que nos próximos dois anos estarão escassas, devido à crise econômica que assola o país.

Essa classe de navios teria tudo para ser um sucesso de exportação, se houvesse verbas e vontade política para tal. Enquanto isso, os chineses vão vendendo unidades de porte e desempenho semelhante na África e em outras regiões.

Características principais:

Comprimento: 103,4m

Boca Máxima: 12,8m

Calado: 4,21m

Deslocamento: 2.715 toneladas

Velocidade Máxima: 25 nós

Tripulação: até 136 militares

Propulsão: CODAD (4 motores diesel)

Capacidades operacionais: ASuW, AAW/EW, ASW, MIOs

Fonte: Poder Naval / Plano Brasil

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