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sábado, 11 de julho de 2015

OTAN PODE ESTA PREPARANDO UM GOLPE DE ESTADO NA GRÉCIA

John Helmer, um jornalista de investigação independente, especialista em assuntos financeiros russos em Moscou, adverte que os EUA e a Alemanha estão preparando um golpe de estado na Grécia para manter o país dentro da órbita da OTAN, e mantê-la como um ativo estratégico sob o vulnerável flanco sudoeste europeu da OTAN.

Segundo Helmer:

"Um golpe de estado em Atenas para salvar a Grécia da inimiga Rússia está sendo preparado pelos EUA e Alemanha, com o apoio dos não-contribuintes da Grécia, ou seja: os oligarcas gregos, proprietários armadores anglo-gregos das grandes empresas de navegação e da igreja ortodoxa grega".


Segundo Helmer, a primeira pista desta manobra pode ser detectada pela presença de Victoria Nuland, secretária de Estado para assuntos europeus e euro-asiáticos, em Atenas em março.

Nuland, segundo informou o jornal The Guardian em 17 de março: "voou à capital em meio a crescentes preocupações por parte dos Estados Unidos quando a grande crise da dívida do euro começou a representar uma ameaça geopolítica. Ao permitir que a situação se descontrolasse, sem fornecer uma solução, a Grécia poderia terminar no âmbito da influência da Rússia. O flanco sudeste da OTAN se enfraqueceria incomensuravelmente no momento que se centrassem as preocupações de segurança global pelos fundamentalistas islâmicos do Oriente Médio".

Nuland e os EUA podem estar trabalhando em estreita colaboração com o exército grego para fomentar um golpe após a histórica votação do "Não" no recente referendo contra as exigências dos banqueiros.

Nuland é conhecida por seu papel da derrubada do governo democraticamente eleito da Ucrânia e agora parece que ela tenha sido atribuída na repetição da manobra na Grécia.

Helmer afirma que quando Nuland visitou Atenas para emitir um ultimato contra a ruptura do regime de sanções contra a Rússia, e quando os peritos anglo-americanos começaram a advertir que a marinha russa estava prestes a embarcar para Pireu, o objetivo do jogo se tornou claro.

A linha para a Operação Nemesis, era que a Grécia deveria ser salva, não de si mesma ou de seus credores, mas sim do inimigo em Moscou.

Além disso, foi informado que a Rússia está disposta a ajudar a Grécia em sua luta contra os banqueiros de Wall Street e de Bruxelas. Acredita-se que uma saída da Grécia da zona do euro, aproximaria o país da Rússia e aprofundaria as divisões da OTAN.

O primeiro ministro grego Alexis Tsipras disse em meados de junho que uma alienação com a Rússia é algo possível e deu a entender que a Grécia estava "pronta para ir em novo mares para alcançar novos portos seguros".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, e o vice primeiro ministro Arkady Dvorkovich, declararam durante o Foro Econômico Internacional da Rússia em San Petersburgo, que considerariam a possibilidade de conceder empréstimos à Grécia se o país solicitasse.

Os militares gregos enviam uma mensagem

Na sexta-feira, uma série de oficiais militares gregos pediram publicamente um "sim".

"O general aposentado Fragkoulis Fragkos, ex-ministro de defesa e chefe de estado maior do exército grego, pediu um "alto sim no domingo". Em 2011, Fragkos foi destituído pelo então primeiro ministro, George Papandreou, em meio a rumores de um golpe de estado", escreve Alex Lantier.

Referindo-se claramente a Tsipras, Fragkos afirmou que "os valores morais e princípios que sempre foram definidos aos gregos, não são objeto de negociação com qualquer político desinformado e historicamente ignorante que pense somente em seu próprio interesse partidista".

Um grupo de 65 oficiais aposentados de alta patente, também imitiram um comunicado citando seu "juramento à Pátria e à Bandeira" e advertiram que "Ao escolher o isolamento, colocamos a Pátria e seu futuro em perigo".

O exército grego é uma ativa Operação Gladio

A intervenção dos Estados Unidos na Grécia não é nada nova.

Entre 1987 e 1989, os EUA fizeram um esforço conjunto para derrubar o governo grego eleito do primeiro ministro Andreas Papandreou.

Antes disto, em 1967, o exército grego instalou o regime dos coronéis após um golpe de estado.

O exército grego estava sob o controle da CIA após a entrada da Grécia na OTAN em 1952. Os elementos do exército grego formavam parte das redes da CIA sob a Operação Gladio e estes elementos participaram diretamente do golpe de 1967.

FONTES:









CONTRA A NOVA ORDEM MUNDIAL

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