A realidade é dura: depois de todos os atritos, Kiev pede à Rússia o envio de gás para poder sobreviver no inverno
Os presidentes chefes da Naftogaz ucraniana e da Gazprom russa tiveram um encontro bilateral imprevisto pela primeira vez desde maio de 2014, informa o diário russo Kommersant.
A Naftogaz pediu à Gazprom que realize o pagamento adiantado pelo trânsito de gás russo destinado à Europa através do território ucraniano. Kiev quer usar este dinheiro para comprar gás para o período de inverno.
Kiev tem 13,9 bilhões de metros cúbicos de gás nos seus depósitos subterrâneos mas faltam mais 3 bilhões para sobreviver no inverno. Isso custa 750 mil dólares e é equivalente ao preço do trânsito de gás durante três meses.
Kiev propôs recorrer a um sistema de pagamento adiantado, utilizado durante a era Yanukovich, porque as ações dos seus parceiros estrangeiros não correspondem às expectativas ucranianas. Nenhum dos seus parceiros do Banco Mundial, da Corporação Financeira Internacional e do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento acordou fazer um empréstimo de 1 bilhão de dólares a Kiev, uma medida vital para a Ucrânia.
Os atuais dirigentes da Ucrânia acusam a Rússia de todo o tipo de artimanhas e tentam provar que os países ocidentais vão resolver todos os problemas da Ucrânia mas a realidade é outra. A Rússia concedeu um desconto no gás e permanece um parceiro económico com uma postura aberta.
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