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terça-feira, 25 de agosto de 2015

'Matador de porta-aviões': China revela seus mísseis mais mortíferos

Caminhão com míssil de médio alcance DF-21D “matador de porta-aviões”
As novas armas da China, incluindo os mais mortíferos mísseis balísticos intercontinentais e o “matador de porta-aviões” podem ser vistos pela primeira vez durante o próximo ensaio da parada militar que comemora 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Os observadores do poder militar chinês poderão ficar surpreendidos. Parece que Pequim irá demostrar uma das suas tecnologias de mísseis mais impressionantes, que consegue inclusive fazer frente à Marinha dos EUA em caso de conflito militar entre os dois países. Se tudo der certo, vamos dar uma olhada no futuro, diz o analista militar Harry Kazianis.

O grande espetáculo militar terá lugar em 3 de setembro e vai mostrar as armas mais modernas, incluindo vários mísseis. No total deverão ser exibidos sete tipos de mísseis, entre os quais os mísseis balísticos intercontinentais DF-5, DF-26, mísseis de médio alcance DF-21D. Os mísseis balísticos capazes de destruir porta-aviões são os que suscitam maior interesse.

Os DF-5, também conhecidos como Dongfeng 5, têm um alcance de cerca de 15.000 km. Eles são utilizados desde os anos 1980 e em 2015 foram modernizados para transportar mísseis de reentrada múltipla independentemente direcionados (MIRV).

Mas Harry Kazianis chama a atenção para os DF-21D supersónicos, conhecidos como "matadores de porta-aviões".

"Os DF-21D atacam o alvo, um navio ou porta-aviões, à velocidade de 10 a 12 Mach. A maioria das fontes afirma que os mísseis podem atacar navios à distância de cerca de 1.600 km, superando o raio de ataque das aeronaves norte-americanas ao bordo dos porta-aviões existentes", diz o investigador no seu artigo intitulado "Exibição: O plano da China de afundar a Marinha dos EUA".

Os mísseis DF-26, versão modernizada dos DF-21, alegadamente são capazes de atingir o território da ilha norte-americana de Guam, onde se localizam algumas bases militares dos EUA.

Pequim abandona a tradição de não exibir as suas melhores armas. Até agora, a China não demonstrava o que a mídia chinesa chamava de "armas sensacionais". Este passo significa que "a China tem mais confiança no seu poder militar e [cria uma imagem de] potência mundial responsável", disse o oficial superior Shao Yongling ao Global Times.
Soldados do Exército de Liberação Popular da China assistem ao ensaio da parada militar em comemoração de 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na base militar em Pequim, China. 22 de agosto de 2015.
Soldados do Exército de Liberação Popular da China assistem ao ensaio da parada militar em comemoração de 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na base militar em Pequim, China. 22 de agosto de 2015.
Policiais paramilitares e soldados de artilharia durante o ensaio da parada militar em comemoração do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na base militar em Pequim, China.
Policiais paramilitares e soldados de artilharia durante o ensaio da parada militar em comemoração do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na base militar em Pequim, China.
Militares da artilharia autopropulsada se preparam para participar do ensaio da parada militar em 3 de Setembro, comemorativa do 70º Aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na base militar em Pequim, China. 22 de agosto de 2015.
Militares da artilharia autopropulsada se preparam para participar do ensaio da parada militar em 3 de Setembro, comemorativa do 70º Aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na base militar em Pequim, China. 22 de agosto de 2015.

http://br.sputniknews.com/mundo/20150825/1949553.html#ixzz3jpvlp84T

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