A Organização dos Direitos Humanos (HR) Bélgica pediu no domingo ao presidente russo, Vladimir Putin, que não receba o Rei do regime Bahrein, Hamad Bin Isa Al Khalifa, que tem programado para viajar à Rússia.
Segundo a rede de língua árabe iraniana Al - Alam, esta organização tem assegurado através de uma carta a Putin que o futuro viagem à Rússia do rei do Bahrein é contrária às políticas anti-extremistas e anti-terrorismo de Moscou.
Além de indicar a violência e os crimes cometidos pelo regime no Bahrein, observou que não há diferença entre o rei do Bahrein e Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que também foram condenados pela organização para limitar a liberdade, apoiarem o terrorismo e criar o caos na região.
Exemplos dos crimes de Al-Khalifa lembraram que milhares de cidadãos bareiníes foram mortos e detidos neste país e que a monarquia tinha pedido mercenários estrangeiros para reprimir o seu povo que desde fevereiro de 2011 estão protestando o descumprimento de seus direitos.
Desde então, Bahrain é palco de protestos em massa que exigem a expulsão da Al Khalifa e a libertação de prisioneiros ativistas, entre outros assuntos. Muitos manifestantes morreram ou foram torturados durante os protestos anti-monarquia. O rei vai se reunir na segunda-feira com Putin onde irão discutir as relações bilaterais, comércio, investimento e energia. Esta visita terá lugar enquanto a Rússia está realizando operações contra posições do grupo terrorista Daesh na Síria, a pedido do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Regime do Bahrein manifestou-se disposta a enviar forças terrestres em apoio a uma eventual intervenção militar da Arábia Saudita, na Síria. Arábia Saudita e seus aliados estão treinando uma unidade, composta por 150.000 soldados sauditas, egípcios, sudaneses e jordanianos, para uma possível intervenção militar no terreno na Síria. Vários relatórios indicam que Riad, um membro da chamada "coalizão anti-Daesh", fornece apoio logístico e militar aos membros do Daesh e financia os grupos extremistas que operam na Síria.
IRIB
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