Um membro sênior do movimento iemenita Ansarollah, ao denunciar as ambições belicistas sauditas, avisou que o reino árabe em breve tornar-se-á um "cenário de intervenções estrangeiras.”.
“Própria Arábia Saudita vai se tornar um palco da intervenção estrangeira”, disse no domingo o membro do Conselho Político Ansarollah, Mohamad al-Bujaiti, referindo-se a ataques da Arábia no Iêmen e a possível implantação de forças terrestres na Síria.
Em uma entrevista com o correspondente da televisão nacional do Irã, Al-Bujaiti recordou que "a Arábia Saudita, até agora não atingiu nenhum de seus objetivos declarados na guerra contra o Iêmen".
"O Exército e os comitês do povo iemenita poderiam estender a guerra contra a Arábia Saudita, que está aumentando dia a dia contra a participação dos países invasões", disse ele. Questionado sobre a situação das forças sauditas após quase 10 meses de atacar Iêmen, responsável pela Ansarollah disse que o Exército iemenita e as forças aliadas "destroem as bases militares da Arábia nas fronteiras”, o que muda a favor do Ansarallah o equilíbrio na terra.
Ele considerou que a atual guerra imposta ao Iêmen é devido ao apoio do povo deste país a causa palestina.
Ele descartou que Ansarollah está enfraquecido pela consequência dos bombardeios sauditas contra suas posições, já que os danos e sofrimentos só atingiram os civis.
Iêmen enfrenta uma guerra sangrenta desde que a Arábia Saudita tem começado no março 2015 com uma intervenção militar neste país, a fim de restaurar o presidente fugitivo do Iêmen, Abdu Rabu Mansur Hadi, um aliado próximo de Riad.
Segundo as últimas estatísticas da Organização das Nações Unidas, esta guerra deixou mais de 32.000 vítimas, mortos e feridos, a maioria civis.
IRIB
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