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sexta-feira, 15 de abril de 2016

O mundo sobreviveria à presidente Hillary?


Esta é uma tradução do artigo que escrevi para a revista alemãCompact . Fui estimulado pelo discurso inteligente de alto nível que a Compact traz aos seus leitores. Se tivéssemos nos EUA mais pessoas capazes de ir para além do entretenimento e compreender as forças que as afectam, poderia haver alguma esperança para a América.
Compact traz esperança à Alemanha. O povo alemão começa a entender que o seu país não é soberano e sim um vassalo de Washington e que a sua chanceler serve a hegemonia de Washington e dos interesses financeiros americanos, não do povo alemão.
Hillary Clinton está a demonstrar-se a “candidata teflon”. Na sua campanha para a nomeação presidencial ela tem escapado sem lesões dos maiores escândalos, qualquer um dos quais destruiria um político. Hillary aceitou subornos maciços, sob a forma de discursos pagos, de organizações e corporações financeiras. 


Ela está sob investigação pela má utilização de dados classificados, um delito pelo qual numerosos denunciantes estão na prisão. Hillary sobreviveu ao bombardeamento da Líbia, sua criação de um fracassado estado líbio que é hoje uma importante fonte de terroristas jihadistas e da controvérsia de Bengazi. Ela sobreviveu a acusações de que como secretária de Estado arranjou favores para interesses estrangeiros em troca de donativos para a fundação dos Clinton. E, naturalmente, há uma longa lista de escândalos anteriores: Whitewater, Travelgate, Filegate. O livroQueen of Chaos, de Diana Johnstone, descreve Hillary Clinton como “a vendedora top da oligarquia dominante”.
Hillary Clinton é uma representante comprada e paga dos grandes bancos, do complexo militar-segurança e do lobby de Israel. Ela representará estes interesses, não aqueles do povo americano ou dos aliados europeus da América.
A compra dos Clintons por grupos de interesses é do conhecimento público. Exemplo: a CNN informa que entre Fevereiro de 2001 e Maio de 2015 foram pagos a Bill e Hillary Clinton US$153 milhões por 729 discursos, um preço médio de US$210 mil por discurso.
Quando se tornou evidente que Hillary Clinton emergiria como provável candidato presidencial pelos Democratas, foi-lhe pago mais. O Deutsche Bank pagou-lhe US$485 mil por um discurso e o Goldman Schs pagou-lhe US$675 mil por três discursos. O Bank of America, Morgan Stanley, UBS e Fidelity Investments pagaram cada um US$225 mil. theintercept.com/…
Apesar da desavergonhada propensão de Hillary para ser subornada em público, seu oponente, Bernie Sanders, não tem conseguido por em causa a falta de vergonha de Hillary. Os dois principais jornais do establishment, o Washington Post e o New York Times vieram em defesa de Hillary.
Hillary é uma fomentadora da guerra. Ela empurrou o regime Obama para a destruição de um governo estável e amplamente cooperativo na Líbia onde a “Primavera Árabe” foi o grupo de jihadistas apoiado pela CIA utilizado para desalojar a China dos seus investimentos petrolíferos na Líbia oriental. Ela instou seu marido a bombardear a Jugoslávia. Ela pressionou pela “mudança de regime” na Síria. Ela supervisionou o golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito das Honduras. Ela trouxe a neoconservadora Victoria Nusland, que organizou o golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito da Ucrânia, para dentro do Departamento de Estado. Hillary chamou o presidente Vladimir Putin da Rússia de “novo Hitler”. Hillary como presidente garante guerra e mais guerra. www.washingtonsblog.com/…
Nos Estados Unidos o governo foi privatizado. Pessoas que ocupam um posto utilizam esta posição a fim de se tornarem ricos, não a fim de servir o interesse público. Bill e Hillary Clinton tipificam a utilização de posições no governo em favor dos interesses do detentor das mesmas. Para os Clintons, governo significa utilizar cargos públicos para ser gratificado por fazer favores a interesses privados. O Wall Street Journal informou que “pelo menos 60 companhias que fizeram lobby no Departamento de Estado durante o seu [de Hillary Clinton] exercício do cargo de secretária de Estado doaram um total de mais de US$26 milhões para a Fundação Clinton.www.washingtonsblog.com/…
Segundo o washingtonsblog.com , “No cômputo geral, a Fundação Clinton e suas sucursais arrecadaram doações e compromissos de todas as fontes de mais de US$1,6 milhão de milhões, de acordo com as suas declarações de rendimento”.
Segundo o rootsactionteam.com, entre doadores de muitos milhões de dólares para a Fundação Clinton incluem-se a Arábia Saudita, o oligarca ucraniano Victor Pinchuk, o Kuwait, a ExxonMobil, Friends of Saudi Arabia, James Murdoch, Qatar, Boeing, Dow, Goldman Sachs, Walmart e os Emirados Árabes Unidos.
De acordo com o International Business Times, “Sob Hillary Clinton, o Departamento de Estado aprovou vendas comerciais de armas no valor de US$164 mil milhões para 20 países cujos governos deram milhões à Fundação Clinton”. www.ibtimes.com/…
Hillary Clinton tem escapado incólume a tantos crimes e escândalos que ela provavelmente seria a mais temerária presidente da história americana. Com a corridas armamentista renovada, com a Rússia declarada “uma ameaça existencial para os Estados Unidos” e com a declaração de Hillary do presidente Putin como o novo Hitler, a arrogante auto-confiança de Hillary é provável que resulte em excessos que acabem em conflito entre a NATO e a Rússia. Considerando a extraordinária força destrutiva das armas nucleares, Hillary como presidente podia significar o fim da vida sobre a terra.
por Paul Craig Roberts

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