Durante uma coletiva de imprensa na China, ao comentar os resultados de sua visita ao país, o presidente da Rússia, Vladimir Putin afirmou ser possível o fornecimento de motores de foguetes russos para Pequim. Segundo o secretário-geral da CNSA, se isso acontecer, China e Rússia estarão abrindo um novo capítulo na cooperação espacial bilateral.
"É uma área muito promissora", disse o interlocutor da agência.
Segundo a imprensa chinesa, no mês que vem a Rússia e a china pretendem assinar um acordo de exploração conjunta do espaço no período entre 2018 e 2022. A cooperação promete avanços mútuos, principalmente no âmbito do programa lunar e dos planos de uma viagem tripulada até a superfície do satélite natural da Terra.
"Na semana que vem será realizada uma reunião da comissão russo-chinesa de cooperação na área espacial. Esperamos uma reunião produtiva. Na semana passada realizamos um encontro e todos concordaram que a cooperação espacial russo-chinesa está se ampliando de forma considerável e, cada vez mais, novos projetos surgem para trabalho em conjunto", destacou Tian Yulong.
O novo acordo de cooperação espacial entre a Rússia e a China contempla cinco área principais: exploração lunar e do espaço profundo, desenvolvimento de materiais especiais, sensoriamento remoto da Terra, busca por destroços espaciais e sistemas de navegação por satélite.
O secretário-geral da CNSA destacou a importância estratégica da cooperação entre o sistema de navegação russo GLONASS e o chinês Beidou.
"O russo GLONASS e o chinês Beidou são os sistemas mais promissores entre os quatro existentes no mundo. É necessário seguir aumentando a eficácia e a qualidade do serviços, bem como ampliar o uso desses sistemas fora da Rússia e da China", destacou Yulong.
sputniknews
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