Netanyahu: ataque ao Irã facilitará vida dos países árabes
Um ataque ao Irã corresponde aos interesses dos países árabes, declarou o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu em uma entrevista ao jornal francês Paris Match.
“Cinco minutos após o ataque, ao contrário do que dizem os céticos, todo o Oriente Médio terá uma sensação de alívio,” afirma Netanyahu, continuando que o Irã “é pouco popular no mundo árabe”.
O primeiro-ministro israelense acredita que os governos de vários países na região “compreenderam que o Irã armado com armas nucleares representará uma ameaça tanto para Israel, quanto para os árabes”.
Porque o Irã deve adquirir a bomba nuclear, por Kenneth Kaltz
Caros geonautas,
Kenneth Waltz é uma das principais figuras em Ciência Política (Columbia University), dos EUA e internacional, nasceu em 1924, tem 88 anos, e a mais de meio século atua na área das relações internacionais.
A sua recente ideia sobre o cabo de guerra entre Israel e Irã, surpreendeu novamente, seu artigo, "Poque o Irã deve adquirir a bomba", apareceu no revista Foreign Affairs de Julho-Agosto-2012, o centro do "Think-Tank" americano.
Alguns ponto prinipais que ele comenta no artigo e no vídeo:
- Argumenta contra a corrente, pois a maioria diz que o Irã adquirir armas nuclear será a pior coisa, ele diz que pelo contrário, será a melhor coisa, pois provalvelmente vai restaurar a estabilidade no oriente médio: "Balance of power", servirá como dissuasão, dois países com poder nuclear não vão querer entrar em guerra. Isso não é novo, vem desde a guerra fria entre os EUA e URSS, o problema é que a ideologia, a cegueira da ideologia, na qual não se admitia se quer levantar essa hipótese. Kenneth usou da ousadia e da audácia e falou o que todos sabem a tempos. Como ele diz, isso não significa garantia de que os países com armas nucleares não vão entrar em guerra um dia, pois a estupidez humana não tem limite. O argumento é bom para o Brasil na geopolítica global.
- Argumenta que a Coréia do Norte adquiriu armas nuclear e nem por isso a Coréia do Sul fez o mesmo, ou o Japão e Tawan.
- Argumenta que a corrida nuclear no oriente médio começou com a decisão de Israel adquirir armas nuclear a 45 anos atrás (1967 ou 1969).
P.S. (grifo meu): Paquitão foi o segundo caso, que os EUA fez vista grossa pelo interesse em apoiar os rebeldes na guerra da URSS contra Afeganistão no fim dos anos 70 e 80. Israel foi o primeiro caso, nos anos 60, os EUA fingiu que não viu, isso é polémico, há muita controversia, niguém admite o fato sobre vista grossa com relação a Israel, preferem o argumento de que Israel escondeu muito bem seu projeto, creio que pode ser aplicado aqui aquela velha história, "me engana que eu gosto".
- Israel já bombardeou o Iraque nos anos 80 e a Syria em 2007 para destruir suas tentativas de construção de armas nuclear. (P.S.: Se Mitt Romey ganhar as eleições, "tamtamtamtam", "o problema de Israel não foi o primeiro governo Obama, será um possível segundo governo Obama" (Nuno Monteiro, Yale Univ.).
Autor: Oswaldo Conti-Bosso
Artigo publicado no Blog de Oswaldo Conti-Bosso, em 19/10/2012
Naval Brasil
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