Israel ameaça palestinos com represálias e constrói em colônias
Palestinos protestam por criação do Estado Palestino que os EUA sempre vetam a mando de Israel
JERUSALÉM — Israel publicou licitações para a construção de 1.285 habitações para colonos judeus em Jerusalém Oriental e Cisjordânia, uma decisão interpretada pelos palestinos como uma sanção por seu projeto de obter o status de Estado não-membro na ONU.
Ao mesmo tempo, a rede 10 da televisão israelense informava que o ministro israelense de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, havia alertado no dia 24 de outubro, em um encontro com a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que se os palestinos "persistissem neste projeto, (ele) consideraria como se a Autoridade Palestina tivesse acabado".
Consultado pela AFP sobre as declarações, o porta-voz de Lieberman, Moshé Tzahi, se negou a comentar.
"O povo palestino não cederá a tais táticas de extorsão", declarou em um comunicado Hanan Achraui, membro do Comitê executivo da Organização de Liberação da Palestina (OLP).
O porta-voz de seu ministério, Ygal Palmor, informou que Lieberman tinha convocado os 27 embaixadores de Israel na Europa para uma reunião de emergência esta semana em Viena com a finalidade de "enfrentar esta iniciativa".
Segundo a imprensa israelense, Lieberman tinha iniciado consultas com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para preparar represálias contra o projeto palestino da ONU.
"A continuação da colonização pelo governo de ocupação nos leva a reivindicar todos os nossos direitos recorrendo à ONU para obter o status de Estado não membro", declarou à AFP o porta-voz do presidente palestino, Mahmud Abbas, Nabil Abu Rudeina.
"Pedimos que o mundo reaja a esta política israelense sistemática com uma votação esmagadora a favor do status da Palestina de Estado observador na Assembleia Geral das Nações Unidas este mês", acrescentou.
Abbas oficializou, no dia 27 de setembro, seu projeto de votação na Assembleia Geral de elevação da Palestina a Estado não-membro da ONU.
Para o primeiro-ministro israelense, esta iniciativa "apenas afastará a paz e trará instabilidade".
Os dirigentes palestinos exigem como condição para retomar as negociações de paz, interrompidas há dois anos, que Israel suspenda a colonização dos territórios ocupados desde então e aceite as fronteiras anteriores à guerra de 1967 como base das negociações.
Netanyahu rejeita essas reivindicações e diz querer negociações "sem condições prévias", e fixa como objetivo o reconhecimento de Israel como "Estado do povo judeu" e a manutenção sob seu controle de uma parte do futuro Estado palestino, exigências rejeitadas pelos palestinos.
Israel condena julgamento em tribunal turco por ataque contra barcos de resgate internacional
Um tribunal da Turquia começou na terça-feira um julgamento acerca do ataque contra os barcos de resgate internacional por militantes israelenses. Porém, vários réus envolvidos no caso, incluíndo o ex-chefe do Estado-Maior e comandante da Marinha de Israel, não apareceram na corte. Ao referir o caso, as autoridades israelenses manifestaram sua insatisfação, e condenaram o julgamento à revelia pela Turquia.
Milhares de turcos se reuniram ontem em uma praça perto do tribunal, protestando contra o ataque israelense a barcos de resgate e pedindo uma punição a todos os envolvidos do caso.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, qualificou ontem como um "espectáculo político" o julgamento à revelia da Turquia. Ele apelou ao governo turco para procurar uma solução diplomática para a divergência. Segundo o chanceler israelense, Avigdor Lieberman, a ação do governo turco não mostra vontade de restaurar as relações bilaterais.
Em maio de 2010, militantes de Israel interceptaram barcos turcos de resgate com destino à Faixa de Gaza, deixando nove mortos a bordo.
Naval Brasil
foi uma bela encenação da turquia e israel dizer que cortaram relações..
ResponderExcluirnão é o que parece
quem acompanha as notícias sabe muito bem que o povo ''eleito'' por deus manda e desmanda na otan, essa mesmo que a turquia de erdogan é fantoche..