Após 24 anos, Israel reconheceu pela primeira vez, na quinta-feira, que a Mossad, sua agência de inteligência, matou o líder militar palestino Ibrahim Khalil Wazir na Tunísia.
Wazir, um dos fundadores do Partido Fatah e assessor do falecido líder palestino Yasser Arafat, foi visto por Israel como um terrorista e pelos palestinos como um combatente da liberdade.
Autoridades militares do país permitiram que o jornal israelense Yediot Aharonot publicasse uma entrevista com o comandante que liderou a missão secreta em 16 de Abril de 1988. O artigo tinha alegadamente sido suprimido pela censura por mais de uma década.
Naum Lev, o comandante da missão, morreu em um acidente de moto em 2000 pouco depois de dar a entrevista sobre a operação.
De acordo com relatórios do governo de Israel, 26 soldados participaram do ataque a casa do líder palestino Ibrahim Khalil Wazir, incluindo dois agentes que se aproximaram da casa posando como um casal de férias, mas carregando armas com silenciadores. Os militares mataram todos os empregados e o próprio Wazir.
AI Noticia
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