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Irã utiliza programa nuclear para fins pacíficos, diz AIEA

Yukiya Amano, diretor-geral da AIEA - Foto: ONU

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano declarou que as instalações nucleares do Irã são utilizadas para fins pacíficos, informou o site Press TV.

Em uma entrevista ao diário russo Rossiyskaya Gazeta no domingo, Amano confirmou que um grande número de instalações de energia nuclear no Irã estão sob supervisão da AIEA e que são usados ​​para fins pacíficos.

Uma nova reunião entre a agência da ONU e o Irã sobre o programa nuclear está marcado para acontecer em 13 de dezembro de 2012.

Os EUA, Israel e alguns países europeus acreditam que os iranianos estão usando o programa nuclear para desenvolver bombas de destruição em massa.

Irã se vê capaz de vencer os EUA numa guerra, diz parlamentar

Teste de míssil no Irã - Divulgação governo iraniano

O Irã é capaz de alcançar a vitória sobre os EUA numa guerra assimétrica, declarou o parlamentar iraniano Abbas Ali Mansouri, informou na segunda-feira o canal Press TV. A declaração foi feita no mesmo dia que o Irã iniciou manobras militares de defesa em uma área de 850 mil quilômetros quadrados do país.

“Os norte-americanos imaginavam que o Irã nunca iria se envolver em um confronto militar com eles, mas o Irã se vê capaz de [obter] a vitória assimétrica militar contra os EUA”, disse Abbasali Mansouri, membro da Segurança Nacional do Parlamento e da Comissão de Política Externa do Irã.

O parlamentar se referiu a reação de caças iranianos que interceptaram um avião não tripulado (drone) dos EUA na semana passada.

A força aérea iraniana iniciou nesta segunda-feira manobras militares, apresentadas como uma “advertência enérgica” aos que ameaçam a República Islâmica com ataques aéreos.

No treinamento que deverá durar uma semana, diversos sistemas de mísseis e de artilharia serão testados, assim como aviões de combate e caças-bombardeiros. As unidades também testarão “instalações de radar móveis e fixas, e sistemas de vigilância eletrônica aerotransportadas”, declarou o general de brigada Farzad Esmaili, comandante de defesa antiaérea.

AI Noticia

Irã testa armas em exercício militar como “advertência enérgica” a inimigos

A força aérea iraniana iniciou na segunda-feira manobras apresentadas por um general como uma "advertência enérgica" aos que ameaçam a República Islâmica com ataques aéreos. O início dos exercícios, previsto inicialmente para outubro e adiado sem explicações, foi anunciado no site dos Guardiões da Revolução (Pasdaran), força de elite do regime iraniano.

Estas manobras ocorrem em um contexto de tensões no Golfo, mas não parecem estar vinculadas a um incidente na semana passada, quando as forças iranianas dispararam contra um avião teleguiado americano. Cerca de 8 mil membros dos Pasdaran, do exército e dos Bassidjis (milicianos islamitas) participam das manobras, que devem durar quatro dias e cobrir uma região de 850 mil km² no leste do país, segundo os meios de comunicação.

Diversos sistemas de mísseis e de artilharia serão utilizados, assim como aviões de combate e caça-bombardeiros, acrescentaram. As unidades também testarão "instalações de radar móveis e fixas, e sistemas de vigilância eletrônica aerotransportadas", declarou o general de brigada Farzad Esmaili, comandante de defesa antiaérea dos Pasdaran.

O Irã realiza com frequência exercícios militares para exibir sua força e desencorajar qualquer possibilidade de ataque estrangeiro. "Aos que pensam em uma agressão contra a República Islâmica do Irã, o exercício deve ser considerado uma advertência enérgica", declarou o porta-voz dos exercícios, o general de brigada Shahrokh Shahram, à rede de televisão iraniana em inglês Press TV.

No dia 1º de novembro, um avião teleguiado americano Predator foi interceptado por dois caças SU 25 iranianos que dispararam duas vezes contra a aeronave. O Pentágono havia informado que o avião em nenhum momento invadiu o espaço aéreo iraniano. O Irã confirmou os disparos, mas afirmou que o avião entrou em seu espaço aéreo.

Naval Brasil