A Marinha, o Exército e a Força Aérea desenvolverão, de 19 a 30 de novembro, a Operação Conjunta “Atlântico III”, sob a coordenação do Ministério da Defesa. O exercício envolverá cerca de 10 mil militares das três Forças Armadas que atuarão em atividades operacionais, de apoio à população e adestramentos nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Operação abrangerá área marítima dentro da "Amazônia Azul" e parte do território nacional, e terá foco nas linhas de comunicação marítima das regiões Sul e Sudeste; e na defesa de estruturas estratégicas, como portos; refinarias; e usinas hidrelétricas e nucleares. Constam ainda de seu planejamento o controle de área e tráfego marítimo; missões de interceptação; defesa de costa; patrulha marítima; transporte aéreo logístico; defesa antiaérea; e coordenação e controle do espaço aéreo.
Serão empregados dois navios escolta, dois navios de apoio, dois submarinos, três navios-patrulha e seis helicópteros da Marinha do Brasil. O Exército participará com 96 viaturas leves, 101 viaturas de transporte, nove viaturas blindadas e nove ambulâncias. A Força Aérea Brasileira disponibilizará quatro aeronaves de ataque, cinco aeronaves de patrulha, cinco aeronaves de transporte e um helicóptero.
O comando da operação estará a cargo do Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, Comandante de Operações Navais, que terá o apoio de um Estado-Maior Conjunto, composto por Oficiais e Praças das três Forças Armadas.
A “Atlântico III”, resultado de um complexo planejamento promovido pelo Ministério da Defesa e coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, visa, fundamentalmente, à preparação para a defesa dos recursos do mar e das estruturas estratégicas do Brasil.
Além das atividades essencialmente militares, serão realizadas Ações Cívico-Sociais (ACISO) na área de exercício. A população local receberá aulas de primeiros socorros e higiene e será beneficiada com atendimentos médicos e odontológicos. (MD)
Defesa Net
Fuzileiros realizam treinamento de Desembarque Ribeirinho
O Desembarque Ribeirinho para a simulação de reconquista de um território é uma das ações programadas da Operação “Amazônia 2012”. Durante a primeira semana de operação, entre os dias de 17 a 28 de setembro, a atividade vem sendo treinada pelos Fuzileiros Navais.
Por meio de Lanchas de Ação Rápida, os fuzileiros navais são transportados até as margens dos rios, onde realizam de forma simulada a reconquista de um território de posse do inimigo. No dia 26 de setembro, essa ação ocorreu conjuntamente com a Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, em Paricatuba (AM), com a presença do Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim.
De acordo com o Comandante da Força Naval Componente, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, o momento do exercício conjunto foi o de maior integração da operação e trouxe uma novidade. “Recebemos um Batalhão de Infantaria de Selva, do Exército Brasileiro, que fez a substituição dos fuzileiros navais após o desembarque e retomada do território. A atuação se revestiu de uma característica que entende completamente a atuação conjunta. Estaremos trabalhando com a Marinha com elementos fora da nossa área de operação, com o Exército, trabalhando em conjunto, e com o apoio aéreo da Força Aérea, tanto para trazer reforços quanto com o apoio de fogo na nossa área de desembarque. Esse foi o elemento mais complexo de coordenação de uma Operação Conjunta”, explicou o V Alte Frade.
Segundo o Comandante do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Capitão-de-Fragata Paulo Tinoco, cerca de 400 fuzileiros navais participam da operação. “Recebemos um reforço do Grupamento de Fuzileiros Navais do Comando do 4º Distrito Naval. Estamos embarcados nos meios da Flotilha da Marinha e em embarcações regionais, que estão sendo escoltadas pelos Navios-Patrulha. Além do Desembarque Ribeirinho, realizamos apoio no deslocamento da Força-Tarefa Ribeirinha e no Controle de Hidrovias, acompanhando as inspeções às embarcações que navegam pela região”.
A atuação integrada das três Forças Armadas é o principal propósito da Operação “Amazônia 2012”. Como em um verdadeiro combate, durante duas semanas, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira operam conjuntamente, colocando em prática, por meio de uma doutrina única, ações que normalmente realizam separadamente.
Forças Terrestre
Avibras vende 36 plataformas de lançamento de mísseis à Indonésia (*)
A Indonésia adquiriu 36 plataformas de lançamentos múltiplos de mísseis Astros II da fabricante brasileira Avibras por US$ 350 milhões, informou a publicação especializada “Janes Defence Weekly”.
A operação comercial entre o Ministério da Defesa indonésio e a Avibras foi estipulada durante a feira internacional de materiais militares Indo Defence, realizada nesta semana em Jacarta.
O acordo contempla o mesmo número de veículos para o transporte das plataformas de lançamento, controle de disparo, manutenção e treinamento para a utilização das armas.
As empresas estatais indonésias da indústria militar – PT Pindad e PT Dirgantara e o Instituto Nacional Aeronáutico e Espacial assinaram com a Avibras um memorando de entendimento para a troca de tecnologia e de fortalecimento da cooperação em matéria de defesa entre Indonésia e Brasil.
Forças Terrestre
Dilma vai à Espanha falar sobre tratamento dado a brasileiros
Houve uma série de reuniões entre diplomatas e técnicos dos dois países na tentativa de estabelecer melhor tratamento
A presidente Dilma Rousseff viaja nesta quinta-feira (15/11) à Espanha, para participar da 22ª Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e Governo, em Cádiz, no Sul do país. Depois ela segue para Madri, onde deve permanecer até o dia 19. Dilma incluiu na agenda uma série de reuniões políticas com o rei Juan Carlos e o primeiro-ministro, Mariano Rajoy. Em discussão, a situação dos brasileiros na Espanha, ciência, tecnologia e inovação e a crise econômica internacional.
Nas conversas com as autoridades espanholas, Dilma pretende tratar da situação dos brasileiros que tentam entrar na Espanha e até pouco tempo sofriam restrições. Houve uma série de reuniões entre diplomatas e técnicos dos dois países na tentativa de estabelecer melhor tratamento aos brasileiros, que reclamavam de preconceito e agressão.
“Conseguimos encontrar caminhos para reduzir esses embaraços”, disse o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, referindo-se aos avanços obtidos nas conversas com os representantes do governo da Espanha.
Durante a visita, Dilma também pretende reunir-se com estudantes que integram o Programa Ciência sem Fronteira, para falar sobre os desafios gerados pela crise econômica internacional. A cúpula reúne representantes de 22 países - de Andorra, da Argentina, da Bolívia, do Brasil, da Colômbia, da Costa Rica, de Cuba, do Chile, da República Dominicana, do Equador, de El Salvador, da Espanha, da Guatemala, de Honduras, do México, da Nicarágua, do Panamá, do Paraguai, do Peru, de Portugal, do Uruguai e da Venezuela.
Economia
Também faz parte dos compromissos da presidente ampliar os acordos comerciais com a Espanha. Em 2011, o intercâmbio comercial do Brasil com a Espanha foi de US$ 8 bilhões, registrando crescimento de mais de 20% em relação ao ano anterior. As exportações somaram US$ 4,7 bilhões e as importações, US$ 3,3 bilhões (130% a mais que há cinco anos). Em 2011, a Espanha foi o 10º comprador do Brasil e o Brasil, o 16º comprador da Espanha.
Quinta economia da União Europeia e 13ª do planeta, a Espanha é o segundo maior investidor externo no Brasil, com estoque acumulado de US$ 85,3 bilhões, e o 10º maior comprador das exportações nacionais, com volume superior a US$ 4 bilhões (2011), à frente de países como França, Rússia e Índia.
No mesmo momento da viagem da presidente estará no exterior o vice-presidente Michel Temer, que viajou ontem (14) para a Alemanha, onde tem reuniões com a chanceler Angela Merkel. Ele volta ao país no dia 18. Sem Dilma e Temer no Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), assume a Presidência da República.
Esta será a quarta vez que Maia assume interinamente a presidência. Há oito meses quando ocupou o cargo, ele cumpriu agendas extensas, com até dez compromissos em um mesmo dia. Sua lista de audiências incluiu prefeitos e políticos do Rio de Grande do Sul, seu estado natal.
Opera Mundi
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