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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Damasco vê polêmica de armas químicas como pretexto para intervir na Síria

Beirute – O vice-ministro de Relações Exteriores sírio, Faiçal Maqdad, afirmou nesta quinta-feira que a polêmica sobre um possível uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad é um "pretexto para uma intervenção" internacional na Síria.

Em entrevista à rede de televisão libanesa "Al-Manar", do grupo xiita Hezbollah, Maqdad insistiu que o regime sírio "não utilizaria armas químicas contra seu povo" caso as tivesse.

Em sua opinião, as últimas acusações sobre o possível uso destas armas por parte do regime sírio "fazem parte de uma guerra psicológica e um pretexto para uma intervenção" no país, o que causaria uma "catástrofe regional".

O canal americano "NBC" divulgou ontem acusações de funcionários americanos, para os quais Damasco está se preparando para usar esse tipo de arma à espera das ordens finais de Assad.

Nesta semana, a ONU expressou sua preocupação com a eventual presença de armas químicas no país, enquanto os Estados Unidos advertiram o regime de Assad que o uso desse armamento teria consequências.

"Tememos que os Estados Unidos e os países europeus forneçam esse tipo de arma às organizações terroristas para dizer mais tarde que foi a Síria que as empregou", acrescentou o vice-ministro, que considerou essa polêmica como um "teatro para aumentar a pressão" sobre as autoridades sírias.

Maqdad advertiu também que os resultados de uma possível intervenção na Síria "serão catastróficos para a região" e acusou a oposição libanesa de colaborar com os rebeldes sírios.

A violência se recrudesceu na Síria no meio da paralisia dos esforços políticos mediadores, que não conseguiram pôr fim a um conflito que derivou em uma guerra civil.

Desde março de 2011 calcula-se que morreram mais de 30 mil pessoas na Síria, enquanto o êxodo de refugiados já supera os 200 mil, segundo números das Nações Unidas.

Naval Brasil

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