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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Estado de Washington celebra legalização da maconha e união gay

Jane Abbott Lighty, de 77 anos, e Pete-e Petersen, 85, foram o primeiro casal homossexual a se casar em Washington

Washington legalizou nesta sexta-feira (07/12) o consumo da maconha para fins recreativos e a união entre pessoas do mesmos exo. Muitos usuário celebraram a data fumando em praças do Estado, embora a nova regra proíba o uso em público. Ainda falta regulamentar como a polícia lidará com as novas atribuições - o que deve levar, pelo menos, 30 dias. Já o cartório de Seattle realizou o primeiro casamento gay, entre duas senhoras.

“Enquanto isso, e no espírito da proposta 502 (que liberou a droga), o departamento vai lhes dar um período de boa vontade generoso para ajudá-los a se ajustarem a esse bravo, novo e, talvez, meio chapado mundo em que vivemos”, disse a corporação, conhecida pela postura progressista, em nota.

A proposta 502 foi aprovada no dia 6 de novembro em referendo simultâneo às eleições presidenciais norte-americanas. Na ocasião, além de Washington, o Colorado também deu sinal verde ao uso recreativo da maconha - ali, a legalização entra em vigor em 5 de janeiro e vai mais longe, permitindo inclusive o plantio doméstico de pequenas quantidades. Em ambos os estados, será permitida a posse de até 28,5 gramas da droga por maiores de 21 anos.

Washington terá um ano para estruturar um sistema de produção e distribuição. Como cada elo da cadeia será taxado em 25%, analistas estimam que o estado deverá arrecadar milhões de dólares em impostos. "Vitória da maconha. Se os pais fundadores (dos EUA) pudessem nos ver agora", disse um homem.

Mas a lei federal continua a banir a droga, o que levou a procuradora dos EUA em Seattle, Jenny Durkan, a anunciar que plantar, vender ou possuir maconha é crime, apesar da legislação estadual. “Nenhum estado pode tornar nula uma lei aprovada pelo Congresso”, diz comunicado do órgão. Por isso, os agentes federais poderão continuar a coibir a prática.

O uso medicinal da maconha já era autorizado em 17 estados mais o Distrito de Colúmbia. A liberação para uso recreativo pode ser entendida como mais um sinal do crescente progressismo do eleitorado norte-americano. Além da legalização da droga, na ocasião eleitores de quatro estados aprovaram referendos que favorecem o casamento gay - a união foi autorizada em Maryland, Maine e Washington e, em Minnesota, uma proposta que a bania constitucionalmente foi vetada.


Opera Mundi

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