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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

“Vitórias atribuídas a grupos armados sírios são fictícias”, disse ministro sírio

As vitórias atribuídas a grupos opositores armados na Síria, que alguns meios de comunicação estão divulgando, são fictícias e midiáticas, não existem de fato, assegurou o ministro de Informação, Omran Zoabi (foto).

Ocorrem combates em áreas específicas da província de Damasco Campo, e tentativas desesperadas por parte dos insurgentes de obter qualquer avanço em outras partes do país, enquanto a vida decorre normal na capital, assegurou Zoabi, em entrevista ao canal libanês Manar.

Ditos grupos estão integrados por extremistas tafires (muçulmanos declarados impuros), a ponto de que até os Estados Unidos colocaram a Frente de Al-Nousra, filial da rede Al Qaeda que opera neste país, na lista de organizações terroristas, apontou.

O alto servidor público enfatizou que os opositores detonam carros-bomba nos bairros residenciais, próximos a escolas e mesquitas e lançam obuses e projéteis de morteiros contra edifícios, a fim de provocar pânico e alterar a instituição das forças armadas e de segurança.

Pretendem enviar uma mensagem ao exterior de que podem fazer o que queiram e no momento que queiram, o que significa que os ataques terroristas são parte de sua política midiática e militar, criticou o ministro.

Ele atribuiu a saída de alguns embaixadores do país a uma campanha de propaganda e intimidação contra diplomatas, a quem os irregulares ameaçaram há um mês e exigiram-lhes abandonar o território.

As circunstâncias são complexas, mas o Estado sírio mantém a capacidade para proteger as sedes diplomáticas e trabalha para estabelecer um clima de normalidade, informou.

Segundo ele, as frequentes declarações norte-americanas e europeias sobre a suposta posse e utilização de armas químicas por parte do governo sírio respondem à incapacidade de atingir um progresso real sobre o terreno em sua luta por derrubar o Executivo.

"A Síria não tem armas proibidas internacionalmente, sejam químicas, nucleares ou biológicas, e se as tivesse também não as utilizaria por razões éticas", afirmou.

De acordo com Zoabi, Washington sentou-se à mesa com Moscou quando sentiu que seu projeto de implodir a Síria tornava-se insustentável.

"É positivo que ambas as partes dialoguem em busca de uma solução, desde que se baseiem no respeito à soberania nacional e a legitimidade do sistema político na Síria", disse.

"Se isso abre as portas a um processo político que apoie o diálogo nacional e faz com que algumas potências ocidentais e países árabes se abstenham de incitar e apoiar os atos de sabotagem e assassinato dos mercenários que entraram no país, será bem-vindo", destacou.

Por último, Zoabi criticou as posições do governo de Turquia ao qual acusou de violar de maneira aberta e flagrante compromissos internacionais relativos à cooperação na luta contra o terrorismo, ao apoiar aos grupos extremistas que cruzam pela fronteira para a Síria.

Naval Brasil

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