Artigo sensacional: A próxima guerra do Nobel da Paz! - Noticia Final

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Artigo sensacional: A próxima guerra do Nobel da Paz!

“Podemos atacar [a Síria] quando quisermos [grifo nosso]”, declarou unilateralmente neste sábado, 31/8, o vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2009 logo que chegou à Casa Branca, presidente Barack Obama ao anunciar mais uma “intervenção humanitária” dos justiceiros globais, em contraste absoluto com o que ele mesmo dissera em 2008 quando senador por Chicago, pouco antes do início da campanha presidencial que o levaria à Casa Branca: “Nenhum presidente deve ter o poder de iniciar um ataque, quando não existe ameaça direta contra os Estados Unidos”.

Os interesses norte-americanos na região mais rica em petróleo do planeta são, evidentemente, os mesmos de sempre, e a Síria possui suas peculiaridades no que diz respeito não apenas às questões econômicas dos EUA, mas também estratégicas: atacar um governo favorável à libertação da Palestina, além de aliado ao Irã, de maioria xiita, e das potências econômicas e militares da região, Rússia e China.

Uma vez derrubado o atual governo sírio, o próximo passo imperial seria invadir a República Islamita do Irã (que possui presidente e poder legislativo democraticamente eleitos a cada 4 anos) e derrubar do poder os aiatolás que nacionalizaram o petróleo com a revolução de 1979, e, assim, consolidar-se-iam os interesses geopolíticos imperialistas dos EUA no Oriente Médio estaria, sem nenhuma ameaça às práticas genocidas de Israel, nem ao mercado local, e nem muito menos às reservas petrolíferas regionais, grande motivo de obsessão dos governos de Washington desde o fim da II Guerra Mundial.

Nobel da Paz para grandes corporações e mídia

No caso da Síria, se fosse provado que o governo de Bashar al-Assad, democraticamente eleito, utiliza-se de armas químicas, proibidas pelo direito internacional, já seria considerada ilegal a invasão unilateral norte-americana de acordo com todas as leis internacionais, segundo a Carta das Nações Unidas (ONU), assinada pelos próprios EUA que, em seu Capítulo VII, declara que um Estado não pode declarar guerra unilateralmente a outro sem ser autorizado pelo Conselho de Segurança do órgão, que a aprova apenas se a ameaça à paz do declarante for real, devendo este responder militarmente na mesma proporção. Exceção a esta regra é a legítima defesa, o que não é o caso da Síria, nem foi do Iraque e Afeganistão.

Tal empreitada de Barack Obama também fere a própria Constituição dos EUA, que não autoriza a guerra de agressão (como Afeganistão em 2001, e Iraque em 1991 e 2003), isto é, sem que os EUA tenham sido atacados antes. Foram guerras de agressão que levaram os nazistas ao Tribunal de Nüremberg ao final da II Guerra Mundial, o qual significa um marco nas relações internacionais, especialmente no que diz respeito a crimes de guerra perpetrados por Estados.

Os EUA opõem-se historicamente à criação de um Tribunal Penal Internacional (TPI), e desconsideram todas as leis e organismos internacionais (não apenas para não terem seus crimes de guerra que se acumulam sob conivência político-midiática mundial julgados, mas para que eles mesmos possam se perpetuar como os “justiceiros” globais a fim de expandir seus domínios e exploração).

Contradição criminosa marca a história contemporânea dos EUA, e a “Guerra ao Terror” é o estágio mais avançado dessas mentiras e crimes: o ex-presidente Bush filho simplesmente bloqueou o progresso de negociações para a Convenção contra Armas Biológicas, além de não ter submetido seus soldados à lei do TPI a fim se de serem julgados por crimes de guerra, política seguida por seu sucessor, ele mesmo, o Nobel da Paz, Barack Obama.

Eis o melancólico premiado pela “promoção da paz”, seguramente preferido e blindado pelas grandes corporações multinacionais, pela mídia predominante e pelos poucos que realmente governam este mundo belicista, dominador e explorador.

EUA e Al-Qaeda: Velhos aliados

Pois se não bastasse, não apenas não há nenhuma prova de que o presidente laico al-Assad atacou com tais bombas, como as evidências apontam ao contrário: o uso delas tem-se dado exatamente por parte dos “rebeldes” da Al-Nusra – afiliada da Al-Qaeda na Síria, tal rede consta oficialmente na lista negra de terroristas do governo de Washington –, fornecidas secretamente pelos EUA por meio de países como Jordânia, Turquia, Catar e Arábia Saudita, revelada por alguns meios, entre eles o New York Times(http://www.nytimes.com/2013/03/25/world/middleeast/arms-airlift-to-syrian-rebels-expands-with-cia-aid.html?pagewanted=all&_r=2&) em 24 de março, fato que não se trata de nenhuma novidade na hipócrita e terrorista história do Estado norte-americano, impulsor de crises e de grandes genocídios dentro e fora do Oriente Médio.

Em 8 de dezembro de 2012, o mesmo New York Times já havia publicado(http://www.nytimes.com/2012/12/09/world/middleeast/syrian-rebels-tied-to-al-qaeda-play-key-role-in-war.html?pagewanted=all&_r=0) que tais “rebeldes” pertencem à Al-Nusra, confirmado pelo Departamento de Estado dos EUA em seu sítio na Internet(http://www.state.gov/r/pa/prs/ps/2012/12/201759.htm), três dias depois.

Tudo isso, repetindo-se o apoio secreto da CIA aos combatentes afegãos no final da década de 1970 e ao longo da década seguinte, entre eles Osama bin Laden e mulá Mohammad Omar e diversos outros extremistas do Taliban que justificaria a “intervenção humanitária” ao mesmo Afeganistão em 2001, dando início à “Guerra ao Terror” que até agora, quase 12 anos mais tarde incluindo a invasão ao Iraque, já massacrou cerca de um milhão de pessoas (em sua imensa maioria, civis inocentes), e nenhuma bomba química foi encontrada no Iraque, por cuja famosa mentira George Bush se desculpou(http://dailycurrant.com/2013/03/20/george-bush-apologizes-iraq-war/) em 20 de março deste ano.

Levando em conta as mentiras envolvendo o Iraque há exatos 10 anos, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, apressou-se em dizer na semana passada que a Síria não será um novo Iraque, que não serão cometidos os ”erros do Iraque”, fazendo isso de forma pateticamente sintomática.

Considerando as catastróficas semelhanças com o caso das mentiras e dos crimes no Iraque, a Câmara dos Comuns (Congresso) da Grã-Bretanha reprovou a moção do governo de David Cameron em favor do “princípio de intervenção militar” em casos de urgência humanitária, por 285 votos contra 272. O próprio primeiro ministro reconheceu no debate que começou às duas da tarde e se estendeu até às dez da noite que a informação da inteligência sobre a responsabilidade do governo de Assad no uso de armas químicas não era “100%” certa, mas ”altamente provável”.

Apesar do estoico esforço da “grande” mídia e seu monopólio da desinformação em esconder tais fatos, na era da informação global e em tempo real já não é mais nenhum segredo a ninguém a histórica aliança dos governos de Washington com grupos extremistas nos mais diversos lugares do globo, especialmente a Al-Qaeda, e a fomentação de atos de terror por parte dos EUA a fim de justificar novas intervenções militares conforme denunciou a ex-parlamentar afegã expulsa do cargo, ativista e escritora Malalaï Joya em sua entrevista (completamente cortada e modificada) ao diário mineiro O Tempo:

“As forças dos EUA / OTAN não são sérias em sua luta contra o Taliban e joga o jogo de Tom e Jerry com eles. Todos sabem que derrotar um pequeno grupo como o Taliban não é difícil para uma superpotência apoiada por 14 outras nações, mas os EUA precisam do Taliban agora como desculpa para ficar no Afeganistão por muito tempo, e transformar o país em sua base militar na região para combater potências asiáticas tais como China, Rússia, Irã etc., e também prosseguir com suas estratégias econômicas e militares na região.”

Tais palavras foram enviadas por Joya diretamente a nós, do Afeganistão, conforme abordamos com mais detalhes em A Detenção de David Miranda(http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed761_a_detencao_de_david_miranda), aqui no OI (após a publicação da entrevista original no livro Mentiras e Crimes da “Guerra ao Terror”(http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed718_a_maior_mentira_da_historia), o jornaleco mineiro retirou, pateticamente, a entrevista-fantasia de seu sítio na Internet). Confirmando o conteúdo das palavras de Joya, a Defesa dos EUA declarou em maio a intenção de prolongar a permanência no Afeganistão por até 20 anos mais.

Bombas químicas: bandeira falsa

As acusações dos EUA contra o Estado sírio são um contrassenso, se já não bastassem as evidências da repetição interminável das mentiras da “Guerra ao Terror”: por que Assad, que combate os rebeldes apoiados pelos EUA, tomaria medidas que servissem como escusa para uma guerra?

Além disso, é no mínimo ridículo considerar que Damasco, quem está permitindo, defendendo abertamente as intensivas inspeções da ONU dentro de suas fronteiras a fim de detectar quem usa armas químicas, ataca com tais bombas enquanto Washington, como sempre o autodeclarado “bom moço”, faz justamente o contrário, isto é, desqualifica e tenta até impedir tais inspeções.

Antes de mais nada, nenhuma organização de mídia nem nenhum jornalista assume a autoria de “matérias” originárias da CIA, supostas imagens e depoimentos de cidadãos que não têm seu nome divulgado. Elas são difundidas por setores da oposição e por auto-afirmadas ONGs conforme detalhamos em Síria: Guerra da Informação(http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed751_guerra_da_informacao) neste Observatório.

A Associated Press noticiou (http://www.popularresistance.org/lots-of-gaps-in-us-intelligence-on-chemical-weapons/) em 31/8 que “há muitas brechas na Inteligência dos EUA, incluindo quem ordenou o uso de armas químicas e onde elas podem estar agora”. O britânico The Guardian reportou(http://www.popularresistance.org/is-us-rush-to-war-based-on-israeli-intelligence/) no mesmo dia que “os EUA agem baseados na Inteligência israelense, a qual, supostamente, interceptou comunicações na Síria. Israel é inimigo declarado da Síria, importante peça nos interesses regionais sionistas”.

A Comissão Independente da ONU, encarregada de inspecionar armas químicas na Síria, a qual vem sendo boicotada justamente pelos EUA conforme apontamos mais acima, confirmou, em maio de 2013, o uso dessas armas pelos “rebeldes” da Al-Qaeda dentro do território sírio. Enquanto isso, a administração de Barack Obama não consegue provar o uso dessas bombas por parte das forças de Al-Assad. “Esta [bombas químicas] foi usada por parte da oposição, os rebeldes, e não pelas autoridades governamentais”, afirmou Carla del Ponte, membro desta Comissão da ONU (ver reportagem do Chicago Tribune (http://articles.chicagotribune.com/2013-05-05/news/sns-rt-us-syria-crisis-unbre94409z-20130505_1_chemical-weapons-sarin-syria)). Em dezembro de 2012, a CNN já havia informado(http://security.blogs.cnn.com/2012/12/09/sources-defense-contractors-training-syrian-rebels-in-chemical-weapons/) que forças norte-americanas estavam treinando os rebeldes a manejar armas químicas, na reportagem

Mais esta bandeira falsa do Estado policial que descaradamente discursa de uma maneira, age de outro e acumula terror fabricado ao longo das décadas com muita propaganda das mídias de massa, remonta aos tempos de George Bush (2001-2009) que já planejava invasão à Síria a fim de cumprir interesses geopolíticos, seus e de seus aliados sionistas e europeus no Meio Oriente, os quais também veem em mais esta empreitada uma crucial oportunidade para reaquecer suas respectivas economias através da indústria bélica – sempre ela.

Breve histórico do terror made in USA

É muito grave que Obama pretenda substituir aos organismos da ONU (…). Ninguém no mundo pode assumir o poder de ser tribunal, juiz e polícia de uma vez só porque, então, estaríamos falando de um mundo sem lei. Rechaçamos qualquer ataque militar contra a Síria.

Em qualquer cenário que se estivesse sendo planejado, seria um ataque de carácter criminoso. Se todos os governos do mundo se dedicassem a julgar e condenar outros governos por suas diferenças, prevaleceria a guerra” (Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, em 31/8)

As semelhanças de mais estas mentiras e crimes contra a Síria não se resumem apenas à invasão ao Iraque em 2003 conforme, muito bem, observam determinados analistas, quando a administração de Bush – contrariando as afirmações da ONU a qual nem sequer pôde concluir sua inspeção naquele país através da resolução 1441, impedida por Washington – acusou falsamente o então presidente Saddam Hussein de desenvolver bombas químicas e biológicas, sob aplausos e muita lavagem cerebral da mídia predominante mundial.

Na Guerra Irã-Iraque que, de 1980 a 1988, foi a mais sangrenta pós-II Guerra Mundial, o governo norte-americano de Ronald Reagan proveu o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein de armas químicas e biológicas. Anos mais tarde, o país de Hussein foi invadido, seu governo, acusado por Washington de desenvolver essas mesmas bombas, foi destituído e o ex-presidente iraquiano, enforcado.

A iminente invasão norte-americana à Síria possui caráter idêntico a todo o histórico de Washington no Oriente Médio desde 1979, quando eclodiu a Revolução Iraniana e a CIA invadiu secretamente o Afeganistão em 3 de julho daquele ano, armando e treinando os combatentes islamitas injetando cerca 6 bilhões de dólares em 10 anos a fim de causar “a Guerra do Vietnã à União Soviética nas palavras de, levando-os a um fundamentalismo anteriormente inexistente.

Quando esses mesmos combatentes afegãos – tidos por Reagan como comparáveis aos pais da fundação dos EUA por seu “empenho em favor da liberdade” contra os soviéticos – estavam em grande medida armados e radicalizados, e se sentiram vítimas dos interesses imperialistas, acabaram considerados terroristas pelos lords do bem dizer de Washington.

Bandeiras falsas e estratégias de tensão tratam-se, portanto, de antiga e sistemática tática imperialista que insiste em se perpetuar – e a ditadura da informação, através de seus “intelectuais respeitados” várias vezes mencionados nesta coluna, não abre mão de confundir a opinião pública.

Quem é ditador e terrorista?

“Eu decidi [grifo nosso] que os Estados Unidos devem tomar ação militar contra alvos do regime sírio”, disse o presidente Obama. E acrescentou: “Também estou ciente de que sou presidente da mais antiga democracia constitucional do mundo”.

Já Kerry disse, com a mesma dose de hipocrisia de Obama: “Acredito, assim como o presidente Obama, que é também importante discutir isso [invasão à Síria] diretamente com o povo norte-americano. Essa é nossa responsabilidade”.

Antes de mais nada, os governantes norte-americanos devem explicar à sua sociedade e ao mundo as antigas revelações de que o único país que atacou com arma nuclear na história (contra Hiroshima e Nagasaki em 1945) ter armado e treinado a Al-Qaeda e o Taliban.

Quanto a ouvir à sociedade norte-americana, quase 67 por cento dos estadunidenses se opõem a um ataque do Pentágono contra a Síria. Eis a nação onde prevalecem “democracia” e “liberdade”. Agora, dever-se-ia manter o mínimo de coerência, para nem mencionar respeito à soberania de Estados alheios, e ouvir à sociedade síria a qual não apenas é contrária a “invasão humanitária” dos EUA, como, consoante à ONU e ao governo local.

O Capitólio retornará do recesso no próximo dia 9, quando aprovará ou não a invasão à Síria. É muito improvável que o presidente Obama tenha declarado guerra se não tivesse prévia e plena ciência de apoio o Congresso para tal, mas vale esperar para ver…

“De quebra” em meio a todo esta “festa da democracia”, dentro de casa os EUA cortarão ainda mais os investimentos sociais em um país com níveis de pobreza alarmantes, no caso de mais uma “intervenção humanitária”.

III Guerra Mundial iminente

O Irã e Rússia já declararam que aderirão à guerra, e, é claro, farão isso em defesa do atual governo sírio. A Rússia e a Arábia Saudita trocam ameaças em relação à Síria: o governo russo ameaça atacar os sauditas se os EUA ataquem a Síria, enquanto a Arábia ameaça realizar ataques terroristas na Chechênia, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, a serem realizados na Rússia.

O Irã, a Síria e o libanês Hezbollah ameaçam retaliar Israel e outros aliados dos EUA no Oriente Médio (um deles, a própria Arábia saudita, uma das maiores violadoras dos direitos humanos em todo o mundo). O General Mohammad Ali Jafari, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, afirmou que um ataque à Síria “significa a destruição imediata de Israel”.

Quanto aos EUA, muito mais que defender interesses econômicos e regionais com mais esta invasão, buscam impor um mundo unipolar, consolidar sua hegemonia para o que as práticas de espionagem contra políticos, empresas, as mais diversas instituições, movimentos sociais e sociedade civil em todo o mundo, é parte fundamental.

A seguir desta maneira o cenário internacional, é inevitável uma III Guerra Mundial a ser desencadeada com a invasão à Síria, elaborada nos porões do mais que sinistro poder global, impossível de ser estabelecida sem uma mídia sob seus domínios.

Quanto à Síria em particular, mesmo falar em medidas diplomáticas para resolver mais esta guerra civil arquitetada e patrocinada, desde o inicio, pela CIA, soa como ingenuidade ou demagogia enquanto mais uma grande dose de gasolina pilhada e jogada por Tio Sam sobre o fogo árabe: já passou da hora dos EUA, Estado mais terrorista da história, serem levados a uma Corte Internacional.

Não apenas as motivações e as formas, mas as consequências de mais esta invasão infame serão as exatamente as mesmas em relação ao que o mundo tem catastroficamente testemunhado há mais de três décadas, ou seja, o acirramento dos ânimos no Oriente Médio com uma mídia completamente de joelhos perante as mentiras e os crimes sem precedentes na história dos EUA – e das próprias relações internacionais desde a Paz de Vestfália assinada em 1648 ao fim da Guerra dos Trinta Anos na Europa – os quais, com aliança incondicional de Grã–Bretanha e Israel, em alguns aspectos superam os atentados nazistas.

No que diz respeito à enfraquecidíssima escusa de segurança nacional dos EUA, entre tantas manipulações, vale apontar que 90% dos atos terroristas em seu solo são provocados por não-islamitas segundo dados do FBI (ver gráfico com reportagem no sítio canadense Global Research(http://www.globalresearch.ca/non-muslims-carried-out-more-than-90-of-all-terrorist-attacks-in-america/5333619)).

Para fazer frente a este poder imperial sem limites, é imprescindível que haja integrações regionais, e a latino-americana – com governos progressistas de hoje, amplamente elogiada em termos de avanço democrático, de unidade na defesa de direitos humanos e nas mais variadas conquistas sociais pela ONU, pelos mais órgãos internacionais e várias nações, a qual levou ao tribunal da OEA em junho embaixadores europeus para responder pelo sequestro do presidente boliviano Evo Morales – é o mais eficiente exemplo, não por acaso vítima de ferrenha oposição norte-americana, e do bombardeio midiático.

Enfim, o inegável tanto quanto politicamente incorreto argumentar: mais esta empreitada criminosa dos EUA se trata de clara tentativa de saída à crise econômica que ameaça derrubar seu poder imperialista. E o mundo paga a conta, de novo.

Eduardo Montesanti Goldoni é escritor e professor

Observatório de Imprensa

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