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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Grã-Bretanha nega aos Estados Unidos uso de bases para ataque à Síria

Força Aérea aérea americana não poderá utilizar as instalações de Akrotiri, em Chipre, e de Diego Garcia, no Índico

Notícias veiculadas neste domingo, 8, pela mídia internacional informam que os Estados Unidos não poderão contar com o apoio de algumas bases aéreas britânicas em seu planejado ataque à Síria. Esta seria a primeira restrição do gênero desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

A proibição se estenderia à base aérea do Reino Unido em Akrotiri, em Chipre, e à base estratégica de longo raio de ação de Diego Garcia, no oceano Índico.

A restrição britânica se deve ao fato de que o Parlamento do país, em 30 de agosto, votou contra a operação militar na Síria em resposta ao suposto uso de armas químicas pelo regime do Presidente Bashar al-Assad. A moção apelando por uma "forte resposta humanitária" no país árabe foi derrotada por 285 votos contra 272. A oposição ganhou a maioria quando aproximadamente 30 deputados conservadores decidiram votar contra o governo, segundo relatos do jornal “The Independent”.

Falando no Parlamento após a votação histórica que descartou o envolvimento de Londres em uma ofensiva liderada pelos Estados Unidos, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que compreendia claramente a vontade expressa pelo povo e pelos paralmentares e que o governo iria agir em conformidade com ela. Então, em resposta à votação do Parlamento britânico, a Casa Branca afirmou que Washington "continuará a se consultar" com a Grã-Bretanha, um de seus "aliados e amigos mais próximos".

A votação britânica ocorreu dois dias depois de um impasse na reunião do Conselho de Segurança da ONU, na qual Londres tentou obter apoio para uma resolução condenando Damasco e autorizando a intervenção militar no país por conta do suposto uso de armas químicas contra a população civil. China e Rússia se opuseram à resolução.

Anteriormente, o Gabinete de David Cameron tinha dito que, se a ação dentro do Conselho de Segurança da ONU fosse bloqueada por veto, o direito internacional ainda permitiria que seu país tomasse “medidas excepcionais” a fim de “aliviar a escala esmagadora da catástrofe humanitária na Síria".

Diário da Rússia

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