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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Israel abstém-se de assinar tratado de proibição de armas químicas

Tel Aviv, 12 set (Prensa Latina) Israel não ratificará o tratado de proibição de armas químicas enquanto outros países da região as tiverem, assegurou hoje o Governo em alusão indireta à Síria, que agora aceitou prescindir desse tipo de armamento.

O Chanceler israelense, Ilana Stein, afirmou que seu país assinou a Convenção que tinha assinado em 1993 sem outros tivessem feito o mesmo, mas não se referiu à recente decisão de Damasco de pôr sob controle internacional seus arsenais para evitar um golpe militar do Ocidente.

O Tratado sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenamento e Uso de Armas Químicas e sua destruição foi assinado em 1993, entrou vigência em 1998 e se integrou ao Protocolo de Genebra de 1925 sobre o tema.

Essa convenção foi assinada por 189 Estados e só não o assinaram cinco dos países reconhecidos pela ONU: Sudão do Sul, Coreia do Norte, Angola, Líbano e Síria, que agora demonstrou na prática sua vontade de fazê-lo.

Os países assinantes que não ratificaram o texto são Birmânia e Israel.

O presidente russo, Vladimir Putin, assegurou dias atrás que o arsenal químico sírio existe só em resposta às capacidades militares israelenses.

A revista internacional Foreign Policy publicou esta semana um documento de 1983, atribuído à estadunidense Agência Central de Inteligência, segundo o qual satélites espiões de Washington detectaram a produção de armas químicas em Israel.

De acordo com essa fonte, o governo dos Estados Unidos pôde conhecer desde aquele ano que Tel Aviv dispunha de uma instalação para a produção e armazenamento desse tipo de armas na localidade sul de Dimona.

Prensa Latina

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