Treinamento das tripulações na Alemanha, primeiro semestre de 2013
estão no Brasil. Destes, quatro se localizam em Santa Maria. O DefesaNet teve a oportunidade de conhecer mais de perto essa viatura blindada com a função de Combate Antiaérea, recebidas do Exército Alemão, compradas para integrar as medidas de defesa dos grandes eventos realizados no Brasil (Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas). O Tenente Picardo, da 6ª Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada (6BiaAAAeAP), mostrou o veículo em um “walk around”, ressaltando que o mesmo estava sendo preparando e limpo para o desfile de 7 de Setembro. (Ver Vídeo abaixo)
O Blindado possui dois canhões de 35 milímetros com uma cadência de tiros de 1100 tiros por minuto sendo 550 em cada arma. Tem como capacidade 640 tiros antiaéreo e mais 40 terrestre sendo 320 e 20 em cada arma com suas funções respectivamente. A munição tem alcance de 5km e possui defesa passiva com as granadas fumigenas. Além disso, há radar de busca com alcance de 15km, que faz uma varredura no espaço aéreo juntamente com o radar de tiro, com também alcance de 15km.
O chassi do Gepard é similar com o do Carro de Combate Leopard 1 do qual o Exército Brasileiro já possuía duas versões
- Leopard1A1 adquirido dos excedentes do Exército da Bélgica,recebidos nos anos 90, e o
- Leopard1A5Br adquirido dos excedentes do Exército Alemão (Bundesheer) 250 viaturas incluindo versões de socorro e engenharia.
O primeiro está em sua maior parte em desativação. Sendo substituídos pelo Leopard1 A5Br, que possui melhor blindagem e sistema de tiro com visor termal incorporado.
Por ter elementos comuns,tais como: motor, transmissão, lagartas, suspensão, facilitará em muito o sistema logístico e manutenimento das viaturas.
História do Gepard
Uma das variantes desenvolvidas sobre a plataforma do carro de combate Leopard que foi desenvolvido e produzido nos anos 60/70.
Os Requisitos Operacionais do Gepard foram formulados pelo Exército Alemão, nos anos 60. Duas empresas apresentaram propostas e protótipos: a Oerlikon Contraves (hoje Rheinmetall Air Defense) e a própria Rheinmetall.
Em 1973 é escolhida a versão da Oerlikon Contraves com a adoção do radar Siemens MPDR12, que tinha sido desenvolvido para a versão Matador da Rheinmetall.
A versão escolhida foi o Gepard equipada com dois canhões Oerlikon 35 mm KDA. Cada canhão tem 310 tiros para AA e 20 tiros para AT (anticarro). O engajamento do alvo ocorre a 3.000 a 5.000 m com rajadas de 20 a 40 tiros.
Foi desenvolvida nova munição que estende o alcance para até 5.000m
Os países que adquiriram o Gepard foram:
Alemanha - 423 carros
Holanda - 100 com radar da Hollandsee Signalapparaten que equipava a versão Matadorda Rheinmetall
Bélgica - 55 carros
A România adquiriu uma quantidade de excedentes do Exército Alemão em 1999.
Os principais requisitos e características do GEPARD:
- alto nível de proteção;
- alta mobilidade;
- autônomo (só dependente de apoio logístico para combustível e munição)
- busca independente e sensores de rastreamento;
- proteção NBQ para a tripulação, e,
- capacidade de operar em ambiente de interferências eletrônicas;
Seu principal objetivo na época (anos 70/80), eram defesa antiaérea contra aviação tática soviética (Aviação do Front), e principalmente os helicópteros de ataque equipados com mísseis como o Mi-24 Hind.
O primeiro contrato de produção para 122 Gepard foi assinado com a empresa KraussMaffei (Hoje KMW).Em 1980 foi encerrada a produção para todo os clientes.
Em 1996 o Exército Alemão contratou a KMW para aperfeiçoamento do Gepard surgindo a versão A2.
Foram incorporados: um sistema de tiro digital,visores termais estabilizados, datalink a um centro de controle de defesa aérea/ monitoramento, sensores de velocidade da munição (Vo) mais aperfeiçoados.
Uma possibilidade de operação dos Gepard para proteger um ponto estratégico. Viaturas Gepard posicionadas e com datalink a um centro de monitoramento e alarme, podendo ser um radar
Saber 60. Sete Gepard assim dispostos podem cobrir uma área de 12 km2
No Brasil
Os planos de mobiliar a modernizar a defesa antiaérea do Exército Brasileiro dentro do Projeto Estratégico Defesa Antiaérea surgiu o Gepard 1 A2 como uma opção de baixo custo e atendendo a rápida disponibilidade.
Para isto foram adquiridos 37 carros de combate Gepard, que virão para o Brasil até 2015. O material irá dotar as Baterias Antiaéreas das Brigadas Blindadas do Exército. Os Gepard foram distribuídos para unidades subordinadas à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, localizada no Rio Grande do Sul, e também para a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea no Rio de Janeiro.
A avaliação do Exército Brasileiro levou à solução de Artilharia Antiaérea em vez de mísseis pela sua pronta resposta e a possibilidade de tratar contra alvos móveis e de pequena seção visível ao radar como os UAVs e Drones.
Característica Técnicas
O carro tem autonomia de 550 km com uma velocidade máxima de 65 km/h. Possui um tanque de 985 litros fazendo uma média de 600 metros por litro. Contém dois motores, o do chassi e o auxiliar(APU), de 90 HP, que é responsável por alimentar de energia os sistemas de observação, radares e a torre do blindado.
Sem preparação ele cruza num vão de 0,75 metros, com vedação para não entrar água e demais ajustes pode chegar a 2,25 metros. Pode cruzar um obstáculo de 60 graus na frente e 30 graus de lateral. A blindagem de 20 milímetros.
As funções do atirador e chefe podem se confundir, pois enquanto um atira o outro está fazendo uma varredura do espaço aéreo. O que facilita isso são os periscópios que trabalham de maneira independente.Juntamente com o Gepard, o Exército Brasileiro comprou um simulador para treinamento das tripulações.
Desenho do Gepard 1A2
O Blindado possui dois canhões de 35 milímetros com uma cadência de tiros de 1100 tiros por minuto sendo 550 em cada arma. Tem como capacidade 640 tiros antiaéreo e mais 40 terrestre sendo 320 e 20 em cada arma com suas funções respectivamente. A munição tem alcance de 5km e possui defesa passiva com as granadas fumigenas. Além disso, há radar de busca com alcance de 15km, que faz uma varredura no espaço aéreo juntamente com o radar de tiro, com também alcance de 15km.
O chassi do Gepard é similar com o do Carro de Combate Leopard 1 do qual o Exército Brasileiro já possuía duas versões
- Leopard1A1 adquirido dos excedentes do Exército da Bélgica,recebidos nos anos 90, e o
- Leopard1A5Br adquirido dos excedentes do Exército Alemão (Bundesheer) 250 viaturas incluindo versões de socorro e engenharia.
O primeiro está em sua maior parte em desativação. Sendo substituídos pelo Leopard1 A5Br, que possui melhor blindagem e sistema de tiro com visor termal incorporado.
Por ter elementos comuns,tais como: motor, transmissão, lagartas, suspensão, facilitará em muito o sistema logístico e manutenimento das viaturas.
História do Gepard
Uma das variantes desenvolvidas sobre a plataforma do carro de combate Leopard que foi desenvolvido e produzido nos anos 60/70.
Os Requisitos Operacionais do Gepard foram formulados pelo Exército Alemão, nos anos 60. Duas empresas apresentaram propostas e protótipos: a Oerlikon Contraves (hoje Rheinmetall Air Defense) e a própria Rheinmetall.
Em 1973 é escolhida a versão da Oerlikon Contraves com a adoção do radar Siemens MPDR12, que tinha sido desenvolvido para a versão Matador da Rheinmetall.
A versão escolhida foi o Gepard equipada com dois canhões Oerlikon 35 mm KDA. Cada canhão tem 310 tiros para AA e 20 tiros para AT (anticarro). O engajamento do alvo ocorre a 3.000 a 5.000 m com rajadas de 20 a 40 tiros.
Foi desenvolvida nova munição que estende o alcance para até 5.000m
Os países que adquiriram o Gepard foram:
Alemanha - 423 carros
Holanda - 100 com radar da Hollandsee Signalapparaten que equipava a versão Matadorda Rheinmetall
Bélgica - 55 carros
A România adquiriu uma quantidade de excedentes do Exército Alemão em 1999.
Os principais requisitos e características do GEPARD:
- alto nível de proteção;
- alta mobilidade;
- autônomo (só dependente de apoio logístico para combustível e munição)
- busca independente e sensores de rastreamento;
- proteção NBQ para a tripulação, e,
- capacidade de operar em ambiente de interferências eletrônicas;
Seu principal objetivo na época (anos 70/80), eram defesa antiaérea contra aviação tática soviética (Aviação do Front), e principalmente os helicópteros de ataque equipados com mísseis como o Mi-24 Hind.
O primeiro contrato de produção para 122 Gepard foi assinado com a empresa KraussMaffei (Hoje KMW).Em 1980 foi encerrada a produção para todo os clientes.
Em 1996 o Exército Alemão contratou a KMW para aperfeiçoamento do Gepard surgindo a versão A2.
Foram incorporados: um sistema de tiro digital,visores termais estabilizados, datalink a um centro de controle de defesa aérea/ monitoramento, sensores de velocidade da munição (Vo) mais aperfeiçoados.
Uma possibilidade de operação dos Gepard para proteger um ponto estratégico. Viaturas Gepard posicionadas e com datalink a um centro de monitoramento e alarme, podendo ser um radar
Saber 60. Sete Gepard assim dispostos podem cobrir uma área de 12 km2
No Brasil
Os planos de mobiliar a modernizar a defesa antiaérea do Exército Brasileiro dentro do Projeto Estratégico Defesa Antiaérea surgiu o Gepard 1 A2 como uma opção de baixo custo e atendendo a rápida disponibilidade.
Para isto foram adquiridos 37 carros de combate Gepard, que virão para o Brasil até 2015. O material irá dotar as Baterias Antiaéreas das Brigadas Blindadas do Exército. Os Gepard foram distribuídos para unidades subordinadas à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, localizada no Rio Grande do Sul, e também para a Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea no Rio de Janeiro.
A avaliação do Exército Brasileiro levou à solução de Artilharia Antiaérea em vez de mísseis pela sua pronta resposta e a possibilidade de tratar contra alvos móveis e de pequena seção visível ao radar como os UAVs e Drones.
Característica Técnicas
O carro tem autonomia de 550 km com uma velocidade máxima de 65 km/h. Possui um tanque de 985 litros fazendo uma média de 600 metros por litro. Contém dois motores, o do chassi e o auxiliar(APU), de 90 HP, que é responsável por alimentar de energia os sistemas de observação, radares e a torre do blindado.
Sem preparação ele cruza num vão de 0,75 metros, com vedação para não entrar água e demais ajustes pode chegar a 2,25 metros. Pode cruzar um obstáculo de 60 graus na frente e 30 graus de lateral. A blindagem de 20 milímetros.
As funções do atirador e chefe podem se confundir, pois enquanto um atira o outro está fazendo uma varredura do espaço aéreo. O que facilita isso são os periscópios que trabalham de maneira independente.Juntamente com o Gepard, o Exército Brasileiro comprou um simulador para treinamento das tripulações.
Desenho do Gepard 1A2
Características Técnicas do Gepard 1A2 e Leopard 1A5Br
s | GEPARD 1A2 | Leopard 1A5 |
Peso de combate Tripulação | 47,5 3 | 42,4 4 |
Comprimento (armas na posição 12 horas) | 7,68 m | 9,55 m |
Largura (com saia de esteira) | 3,39 m | 3,39 m |
Altura total (Radar de busca em posição baixada) | 3,29 m | 2,62 m |
Altura do chão | 0,5 m | 0,5 m |
Pressão específica em terra | 9,3 N/cm² | 8,3 N/cm² |
Nota - O conjunto motor-transmissão, suspensão e lagartas é o mesmo para o Gepard 1A2 e Leopard 1A5Br
O Tenente Picardo da 6ª Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada (6BiaAAAeAP), mostrou o veículo em um “walk around”, ressaltando que o mesmo estava sendo preparado e limpo para o desfile de 7 de Setembro. (Ver Vídeo abaixo)
Defesa Net
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