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sábado, 14 de setembro de 2013

Os fatos sobre a ajuda dos russos aos EUA

O ataque dos EUA à Síria já começou e já acabou. Tudo aconteceu no instante em que foram disparados aqueles dois mísseis balísticos, que ninguém sabia o que eram, porque Israel negava e a Rússia confirmava. A Rússia neutralizou os dois mísseis: um foi destruído em voo e o segundo foi desviado para o mar.

Fonte diplomática bem informada disse ao jornal As-Safir que

(...) a guerra dos EUA contra a Síria começou e acabou no instante em que foram disparados aqueles dois mísseis balísticos, que ninguém sabia o que eram, porque Israel negava e a Rússia confirmava, até que surgiu uma declaração oficial dos israelenses, que dizia que teriam sido disparados no contexto de um exercício militar conjunto EUA-Israel, e que os mísseis caíram no mar e que nada tinham a ver com a crise síria.

A fonte também informou ao diário libanês que

(...) os EUA dispararam os dois mísseis de uma base da OTAN na Espanha. Os mísseis foram instantaneamente detectados pelos radares russos e foram repelidos pelos sistemas russos de defesa: um deles foi destruído em voo e o outro foi desviado em direção ao mar.

Nesse contexto, disse a fonte, é que surgiu a declaração distribuída pelo Ministério de Defesa russo. A declaração falava sobre a detecção de dois mísseis balísticos disparados na direção do Oriente Médio, mas nada dizia nem sobre de onde os mísseis foram disparados os mísseis, nem que haviam sido abatidos. Por quê?

Porque no momento em que a operação militar estava sendo lançada, o chefe do Serviço de Inteligência da Rússia telefonou à inteligência dos EUA e disse que:

(...) atacar Damasco significa atacar Moscou. Nós omitimos na nossa declaração oficial a expressão “os dois mísseis foram derrubados”, para preservar as relações bilaterais e para impedir qualquer tipo de escalada. Assim sendo, é imperioso que os EUA reconsiderem suas políticas, abordagens, movimentos e intenções sobre a crise síria, porque os EUA já podem ter certeza de que não conseguirão eliminar nossa [dos russos] presença no Mediterrâneo.

A mesma fonte continuou:

(...) essa confrontação direta entre Moscou e Washington, que não foi divulgada, aumentou ainda mais a confusão reinante no governo Obama e a certeza de que o lado russo insistirá no alinhamento ao lado dos sírios. E, também, a evidência de que os EUA já não tinham outra saída, se não pela iniciativa dos russos, que “salvaria” a imagem dos EUA.

Desse ponto de vista, a mesma fonte diplomática explicou que:

(...) para evitar confusão ainda maior nos EUA, e depois que Israel negara saber do disparo dos dois mísseis (o que é verdade), Washington pediu que Telavive assumisse que teria disparado os mísseis, para não ferir a imagem dos EUA ante a comunidade internacional, sobretudo porque aqueles dois mísseis eram o primeiro movimento do ataque dos EUA à Síria e o anúncio do início das operações militares. O plano original previa que, depois do ataque, o presidente Obama viajaria para o encontro do G-20 na Rússia, para negociar o destino do presidente sírio Bashr Al-Assad. De fato, como depois se verificou, Obama teve de ir à Rússia para negociar o fim do impasse em que se viu preso.

A mesma fonte disse também que:

(...) depois desse confronto EUA-Rússia, Moscou já trabalha para aumentar o número de especialistas militares, e já ampliou a presença se unidades de guerra e destróieres no Mediterrâneo. Os russos também decidiram marcar para depois do G-20 o anúncio de sua iniciativa para conter a agressão à Síria, depois de se criar um contexto de contatos às margens daquela reunião, e depois de duas visitas sucessivas dos ministros de Relações Exteriores do Irã e da Síria, nos quais se acertaram detalhes de um acordo com os russos, que incluía o anúncio, pela Síria, de que aceitava pôr suas armas químicas sob supervisão internacional e preparar a Síria para assinar o tratado de não proliferação de armas químicas.

Por fim, aquela fonte diplomática comentou que:

(...) um dos primeiros resultados do confronto militar EUA-Rússia foi a rejeição, na Câmara dos Comuns britânica, de qualquer envolvimento na guerra contra a Síria. Em seguida vieram as posições europeias, todas na mesma direção, a mais significativa das quais foi a da chanceler alemã Angela Merkel.

Redecastorphoto

3 comentários:

  1. Que imaginação dessa fonte! É melhor começar a acreditar em Papai Noel e Gnomos!

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  2. Que imaginação dessa fonte! É melhor começar a acreditar em Papai Noel e Gnomos!

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  3. Não se pode diz imaginação, pois o que aconteceu para os EUA desistirem de atacar a Síria de uma hora para a outra?
    Os EUA já estava pronto para atacar e foi autorizado no EUA um ataque contra Síria.
    E outra coisa, foram lançados misseis balísticos o que significa que foram lançado não tão próximo a Síria, pois os misseis balísticos são lançados de certa distancia, então provavelmente foi lançado de um desses lugares citados no texto.
    Ter lançado um míssil balístico foi a melhor forma de tentar confundir os sistemas de defesa, pois os navios com misseis de cruzeiro estava perto da Síria, então eles poderia ser detectados pelo radar, então os EUA lançaram o míssil balístico de um lugar que seria muito difícil ser detectado por um radar no momento do lançamento, e também se no caso de falhar o que aconteceu, os EUA não ficaria numa situação feia, pois o mundo não saberia de quem foi o lançado o míssil, pois foi um míssil balístico e mísseis balísticos não são lançados de curta distancia.
    O que aconteceu foi: os EUA viram que não seria como no Iraque, mas sim pior que o Vietnã, então se os EUA quiserem seguir determinado com seu objectivo que está no DNA dos governadores americanos, eles terão que gastar muito e poderá ter uma perda incalculável, e como os EUA tem uma divida externa muito grande e o risco de não conseguir o seu objectivo é muito grande!
    Se com o Iraque que não tinha defesa alguma que pudesse ser capaz de defender e repelir os EUA gastaram muito tempo e continua sofrendo perdas até hoje, imagina com um país que pode envolver um conflito regional?
    A verdade é que os EUA além de querer por sua mãos na região como estratégia económica, eles são tão cegos por sua ambição que não percebeu até hoje que guerra não é simplesmente ir lá e jogar misseis e depois roubar petróleo, gasoduto e outros tipos de riqueza.
    Os EUA na verdade sofreram foram derrotas nos últimos tempos, no Vietnã, e até no Iraque, pois o resultado para os EUA nesse lugar acabou gerando gastos que os EUA jamais imaginaria que aconteceria, a outra derrota foi na Geórgia quando os EUA investiu nesse país por interesses, mas acabou levando uma surra.
    Mas como a gente já viu em desenhos e filmes os ambiciosos sempre tentam chegar ao limite do poder, eles fazem de tudo para conquistar o poder 'absoluto', matam, roubam, mentem, mas nunca aprende com os erros do passado, isso parece ser o DNA.
    Mas como vimos na historia: todos impérios que existiram caíram, alguns demoraram, mas caíram!

    Existe uma forma de saber se essa noticia sobre os misseis ser abatidos for falsa ou não, primeiro os EUA iria atacar sem o relatório da ONU, por isso então supostamente a Rússia repeliu o ataque a Síria, agora ser a ONU dizer que houve ataque pelo exercito sírio, o que eu acredito que seja armação feita por esses países que tem interesses na Região, então a Rússia não poderia fazer muita coisa.
    Agora como os EUA estava determinado a lançar o ataque e depois recuou de uma forma muita estranha, mostra que ouve um motivo muito forte para eles desistirem e esse motivo forte tem muita base na noticia que essa TV informou.

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