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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ajuda humanitária leva armas a terroristas sírios, diz ministro russo

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, denunciou na segunda-feira (18) que os corredores humanitários abertos do exterior para dentro da Síria estão sendo empregados para fornecer todo tipo de ajuda aos terroristas que pretendem derrubar o governo do país, inclusive dinheiro e armas.

O chanceler fez a denúncia em uma entrevista ao jornal russo Rossiskaya Gazeta, afirmando que tais demandas são muito pareceidas com outras solicitações sobre a criação de uma zona de exclusão aérea sem consentimento do governo sírio, com o suposto fim de proporcionar ajuda a partir do exterior.

Lavrov advertiu que esses corredores existem com o objetivo de fornecer aos bandos armados e mercenários tudo o que for necessário para dar continuidade à agressão contra a Síria, pois mesmo com a paulatina redução do número de combatentes, eles ainda contam com suprimentos e reservas que são repostas o tempo todo.

O ministro lembrou que as normas do direito internacional humanitário estabelecem que a ajuda seja proporcionada exclusivamente pelos canais de governo do país.

Ao mesmo tempo, Lavrov exigiu que os iniciadores da ideia de ajuda humanitária a fizessem exatamente para a população afetada, por meio dos mesmos corredores pelos quais armas e munições são fornecidas aos bandos armados e mercenários, responsáveis por massacres, assassinatos de civis inocentes e atentados terroristas.

Lavror referiu-se a preocupação, que supostamente é usada em torno da situação humanitária nas zonas ocupadas pelos terroristas.

De qualquer maneira, o chefe da diplomacia russa insistiu em dizer que está acontecendo uma violação do direito internacional humanitário, e por causa disso o governo da Síria não participará mais deste processo.

ele considerou que se forem quebradas nesse caso as normas internacionais alusivas à proibição de fornecimento de armas a atores não governamentais na zona de conflito, sugeriu aos interessados que dirijam-se à comunidade internacional para pedir ajuda humanitária a essas regiões.

Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, a Rússia recusou as propostas dos Estados Unidos e seus satélites de abrir uma zona de exclusão aérea sobre o país árabe com o pretexto de auxiliar a população civil, o que daria luz verde, sem dúvida, a uma intervenção estrangeira, como a que ocorreu na Líbia.

Recentemente, Lavrov sublinhou que apenas e somente os sírios devem resolver as questões inerentes ao futuro de seu país, e questionou de novo as tentativas de sabotar os esforços dirigidos contra uma solução pacífica e política do conflito armado interno.

Prensa Latina

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