J-10 chinês
Pequim desloca aviões militares para nova zona de defesa aérea, após Japão e Coreia do Sul fazerem o mesmo. Região contém ilhas que são reivindicadas pelos 3 países; agência estatal diz que foi uma ação de teor defensivo.
A China anunciou ontem que enviou aviões militares a uma nova zona de defesa aérea que estabeleceu sobre o Pacífico, horas após ter sido divulgado que dois de seus maiores rivais regionais, o Japão e a Coreia do Sul, haviam sobrevoado a região sem aviso prévio.
J-15 chinês
A tensão regional ocorre após a China, no fim de semana, ter passado a exigir identificação de aeronaves que entram numa região disputada também com japoneses e sul-coreanos.
Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, o deslocamento das aeronaves foi “uma medida defensiva em linha com práticas comuns internacionais”.
Japoneses e sul-coreanos seguiram o exemplo dos EUA, que na terça enviaram dois bombardeiros B-52 à região, no primeiro desafio à zona de defesa da China.
Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, o deslocamento das aeronaves foi “uma medida defensiva em linha com práticas comuns internacionais”.
Japoneses e sul-coreanos seguiram o exemplo dos EUA, que na terça enviaram dois bombardeiros B-52 à região, no primeiro desafio à zona de defesa da China.
B-52_Stratofortress
Embora Pequim tenha alertado que tomaria “medidas de emergência” contra aeronaves estrangeiras que não se identificassem, os aviões de EUA, Japão e Coreia do Sul sobrevoaram a zona sem sofrer retaliação.
A zona de defesa anunciada por Pequim engloba uma área onde estão as ilhas Diaoyu, controladas pelo Japão. O Japão as chama de Senkaku.
A demarcação chinesa de sua nova zona de defesa ressalta uma atitude cada vez mais assertiva de Pequim em relação às disputas territoriais com os vizinhos.
Para analistas, entretanto, a reação discreta da China aos aviões de EUA, Japão e Coreia do Sul reforça a impressão de que o objetivo de Pequim ao criar a zona foi manter viva a disputa em torno das ilhas, mas não gerar uma escalada militar.
A zona de defesa anunciada por Pequim engloba uma área onde estão as ilhas Diaoyu, controladas pelo Japão. O Japão as chama de Senkaku.
A demarcação chinesa de sua nova zona de defesa ressalta uma atitude cada vez mais assertiva de Pequim em relação às disputas territoriais com os vizinhos.
Para analistas, entretanto, a reação discreta da China aos aviões de EUA, Japão e Coreia do Sul reforça a impressão de que o objetivo de Pequim ao criar a zona foi manter viva a disputa em torno das ilhas, mas não gerar uma escalada militar.
F-15 japonês
De acordo com o porta-voz do governo de Tóquio, os aviões japoneses cumpriram “atividades de vigilância de rotina” sobre a zona situada no mar da China Oriental.
Sem especificar o número de aviões enviados, Yoshihide Suga confirmou que eles sobrevoaram a região sem aviso, num desafio às regras de identificação da China.
“Desde que a China criou essa zona de defesa aérea, nós continuamos nossas atividades de vigilância como antes no mar da China Oriental, incluindo na zona”, disse Suga.
“Não vamos mudar em consideração à China”.
O governo da Coreia do Sul confirmou que um de seus aviões fez um voo de patrulha na zona de defesa da China na terça-feira.
Mesmo tendo relações mais amigáveis com a China do que o Japão, a Coreia do Sul foi dura em suas críticas à decisão de Pequim.
O chanceler sul-coreano, Yun Byung-se, disse que a zona de defesa “levou uma situação já traiçoeira a ficar ainda mais difícil de lidar”.
Representantes de China e Coreia do Sul conversaram ontem sobre o assunto, mas não chegaram a um acordo, segundo a agência de notícias sul-coreana.
A tensão criada pela zona de defesa será um dos principais assuntos tratados pelo vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em sua visita à região, na próxima semana.
FONTE: Folha de São Paulo
Sem especificar o número de aviões enviados, Yoshihide Suga confirmou que eles sobrevoaram a região sem aviso, num desafio às regras de identificação da China.
“Desde que a China criou essa zona de defesa aérea, nós continuamos nossas atividades de vigilância como antes no mar da China Oriental, incluindo na zona”, disse Suga.
“Não vamos mudar em consideração à China”.
O governo da Coreia do Sul confirmou que um de seus aviões fez um voo de patrulha na zona de defesa da China na terça-feira.
Mesmo tendo relações mais amigáveis com a China do que o Japão, a Coreia do Sul foi dura em suas críticas à decisão de Pequim.
O chanceler sul-coreano, Yun Byung-se, disse que a zona de defesa “levou uma situação já traiçoeira a ficar ainda mais difícil de lidar”.
Representantes de China e Coreia do Sul conversaram ontem sobre o assunto, mas não chegaram a um acordo, segundo a agência de notícias sul-coreana.
A tensão criada pela zona de defesa será um dos principais assuntos tratados pelo vice-presidente dos EUA, Joe Biden, em sua visita à região, na próxima semana.
FONTE: Folha de São Paulo
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