Síria critica posição de alguns países na Conferência Genebra II - Noticia Final

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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Síria critica posição de alguns países na Conferência Genebra II

Damasco, 20 nov (Prensa Latina) A Síria denunciou hoje os países que sabotam as negociações políticas prévias à conferência de Genebra II sob qualquer razão, porque ainda acreditam na possibilidade de obter resultados através de grupos terroristas sobre o terreno.
O ministro de Informação sírio, Omran al-Zougbisas, declarou à imprensa que os países que apoiam diretamente à chamada oposição armada na Síria, com a destruição de suas instituições estatais como objetivo, são contrárias ao sucesso Genebra II.

França, Israel, Turquia, Arábia Saudita e outros estados do Golfo consideram que as circunstâncias militares sobre o terreno não oferecem uma atmosfera adequada para que a oposição no estrangeiro participe em Genebra II, ou dite ali suas condições, assegurou ao canal sírio al-Ikhbariya.

Al-Zougbi se referia assim aos recentes avanços do Exército Árabe Sírio em várias regiões do país, principalmente nos arredores de Damasco e alguns setores de Alepo, previamente controlados de forma temporária pelos grupos de irregulares armados.

O propósito desses países, acrescentou, é destruir o Estado sírio e fragmentá-lo, motivo pelo qual querem mais tempo para completar os preparativos logísticos e militares para materializar seu projeto que busca a eliminação da resistência na região.

Diante de Genebra II, recordou, já Damasco expressou sua vontade de participar sem condições prévias com o objetivo de conseguir um processo político.

No entanto, disse, é necessário que a delegação da oposição a Genebra II inclua a todos os espectros da oposição síria sem nenhuma exceção, mas de jeito algum aos representantes dos grupos terroristas armados.

Na entrevista, al-Zougbi reafirmou a vontade do governo sírio de enfrentar os armados e persegui-los em todo o território nacional, destacando que os países do mundo devem cumprir suas obrigações legais na luta contra o terrorismo.

Não obstante, dimensionou, a Turquia está atuando de forma negativa ao permitir a entrada de mercenários e extremistas islâmicos, bem como de material bélicos, por sua fronteira com a Síria.

Prensa Latina

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