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domingo, 12 de janeiro de 2014

China está construindo porta-aviões nuclear

Segundo site chinês, o navio-aeródromo deslocaria 80.000 toneladas e seria capaz de operar 60 aeronaves

Após o movimento de Washington para aumentar sua presença militar na Ásia, a China declarou que está construindo um grande porta-aviões de propulsão nuclear para competir com o mais poderoso da frota naval dos EUA.

O site chinês qianzhan.com, citando fontes do Exército de Libertação Popular (PLA em inglês), disse que o primeiro porta-aviões produzido na China deverá ser lançado ao mar em 2020.

“Futuramente, a China será capaz de enfrentar os caças embarcados mais avançados dos EUA em alto mar”, informa o artigo em língua chinesa.

O anúncio ocorre em meio ao aumento das tensões na região, agravadas pela recente decisão de Washington de aumentar seu poderio militar na região do Mar da China Oriental.

Em setembro, o primeiro navio de combate litorâneo (LCS) da Marinha os EUA, o USS Freedom , chegou à Singapura para iniciar sua comissão de oito meses pelo Sudeste Asiático.

Enquanto isso, o Japão divulgou esta semana um aumento considerável nos gastos de defesa ao longo dos próximos cinco anos. Sob o plano aprovado na terça-feira, o Japão vai comprar novos equipamentos militares, incluindo seus primeiros drones de vigilância, caças furtivos F-35 e sistemas de combate Aegis, um movimento que desencadeou uma resposta afiada da China.

China “se opõe resolutamente” ao plano de defesa do Japão, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Geng Yansheng, em um comunicado publicado no site do ministério.

O Japão está fazendo um esforço para garantir a segurança e a prosperidade da comunidade internacional, mas, ao mesmo tempo em que se apega a uma mentalidade da Guerra Fria, reforçando sua aliança militar com países relevantes, disse ele.

Até o momento, as tensões na região têm sido limitadas a inofensivas demonstrações de força, mas acidentes quase ocorreram.

Em 5 de dezembro, o USS Cowpens, um cruzador classe Ticonderoga, quase colidiu com um navio que escoltava o porta-aviões chinês Liaoning, um navio da era soviética comprado da Ucrânia e modernizado no próprio país.

Embora diplomatas de Pequim e Washington tenham tentado minimizar o incidente, um analista disse ao Christian Science Monitor que o evento trazia um aviso dos chineses.

“Os chineses estão tentando deixar claro que, se os EUA querem operar nestas águas, então devem estar preparados para operarem sob um alto estado de tensão”, disse Dean Cheng, pesquisador sênior para assuntos políticos e de segurança chinesas da Fundação Heritage. “Se os EUA não querem tensão, então é muito simples: que saiam.”
O primeiro porta-aviões construído na China será uma versão maior de Liaoning. O projeto é declaradamente baseado em um projeto da era soviética: um navio de 80.000 toneladas, de propulsão nuclear e capaz de operar 60 aeronaves.

A China tem demonstrado alguns avanços tecnológicos.

Em janeiro de 2011, a China realizou um voo de teste de um novo avião de caça furtivo, o J- 20, no mesmo dia em que o ex-secretário de Defesa dos EUA Robert M. Gates estava em Pequim para conversações.

A China também tem demonstrado notável capacidade técnica além de atividades puramente militares. Só neste mês, a China se tornou o terceiro país do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da União Soviética, a colocar uma nave não tripulada na Lua.

FONTE: RT.com (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)

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