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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

China testa míssil de alta velocidade para vencer as defesas dos EUA

Concepção artística de um veículo hipersônico lançado por foguete.

A China realizou na semana passada o primeiro teste de vôo de um veículo de ultra alta velocidade destinado a transportar ogivas através das defesas antimísseis dos EUA.

O teste do novo veículo hipersônico foi realizado no dia 9 de janeiro e a arma experimental está sendo chamada de WU-14 pelo Pentágono.

O veículo hipersônico representa um grande passo a frente para os secretos programas militares de mísseis estratégicos, nucleares e convencionais, da China.

O novo veículo hipersônico foi detectado (pelos EUA) viajando a velocidades extremamente altas durante o teste de voo sobre a China. A nave hipersônica parece projetada para ser lançada em cima de um dos mísseis balísticos intercontinentais da China, e, em seguida, deslizar e manobrar a velocidades de até 10 vezes a velocidade do som a partir das proximidades do alvo

Os Estados Unidos, a Rússia e China estão todos envolvidos em uma corrida armamentista hipersônica. Todos os três países estão desenvolvendo veículos aeroespaciais de alta velocidade. A Índia também está desenvolvendo uma variante de seu míssil hipersônico BrahMos.

As vantagens militares de armas hipersônicas incluem direcionamento preciso, entrega muito rápida de ogivas e uma maior capacidade de sobrevivência contra mísseis e defesas espaciais. A Velocidade hipersônica é entre 3.840 e 7.680 mp/h, também conhecido como Mach 5 a Mach 10.

Mark Stokes, um ex- oficial da Força Aérea dos EUA e especialista em sistemas de armas estratégicas da China , disse que a China está trabalhando em dois programas de veículo de vôo hipersônico que são armas estratégicas de longo alcance. O teste da semana passada parece ser de um novo veículo projetado para ser lançado por míssil. A China também está desenvolvendo um veículo hipersônico movido a scramjet que pode decolar de forma independente ou ser lançado de um bombardeiro.

FONTE: The Washington Times – Tradução e edição: CAVOK

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