Entre os alvos mais freqüentes da NSA e seu parceiro o Pentágono, o Comando Cibernético dos EUA, foram as unidades do exército chinês, que Washington acusou de lançar ataques contra alvos industriais e militares dos EUA, segundo informa o The New York Times.
No entanto, o programa, cujo o codinome é Quantum também tem tido êxito na inserção de software em redes militares russas e nos sistemas utilizados pela polícia mexicana e pelos cartéis de drogas, bem como nas instituições comerciais na União Europeia e em vários países aliados na luta contra o terrorismo como a Arábia Saudita, Índia e Paquistão.
A tecnologia que tem sido usada pela agência, pelo menos desde 2008, é baseada em um canal secreto de ondas de rádio em placas de pequenos circuitos e placas USB inseridos clandestinamente em computadores. Na maioria dos casos, o hardware de radiofrequência deve ser fisicamente inserido por um espião, um fabricante ou inconscientemente por um usuário. Relata-se que o software da NSA também pode criar uma auto-estrada digital para o lançamento de ataques cibernéticos.
O The New York Times lembra que, quando hackers chineses teriam colocado um software similar nos sistemas informáticos de empresas ou agências governamentais dos EUA, autoridades dos EUA protestaram, muitas vezes a nível presidencial.
"O que é novo aqui é a escala e a sofisticação da capacidade da agência de inteligência [NSA] para entrar em computadores e redes que ninguém teve acesso antes", lamenta Tiago Andrew Lewis, especialista em cibersegurança do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington. Andrew Lewis considera essa capacidade de penetrar em outros sistemas de instalação de software e uso de frequências de rádio "abriram para os EUA, uma janela que não tinha antes."
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