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domingo, 12 de janeiro de 2014

Refugidos palestinos no Líbano expressam alegria com morte de Ariel Sharon

Beirute Com disparos ao ar e comemoração nas ruas, os refugiados palestinos do acampamento de Ein el-Hilweh, no sul do Líbano, receberam neste sábado o anúncio da morte do ex-primeiro- ministro israelense Ariel Sharon, chamado por eles de "o açougueiro de Beirute".

A explosão de alegria se repetiu em outros campos de refugiados no Líbano, informou a imprensa local.

Munir Makdah, responsável militar da facção palestina Fatah, disse à Agência Efe por telefone que "a alegria reina em todas as partes" de Ein el-Hilweh, que fica situado nos arredores da cidade de Sidon.

Makdah disse que Sharon foi "o símbolo do terrorismo, dos massacres e dos crimes contra os povos árabes, especialmente contra os palestinos".

O dirigente mencionou o papel indireto que Sharon desempenhou no massacre de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Shatila, ambos no Líbano, em 1982, assim como sua polêmica visita em 2000 à Mesquita de al-Aqsa, o que motivou o levantamento popular conhecido como Segunda Intifada.

"Queríamos que fosse julgado por um tribunal internacional, mas não existe justiça", acrescentou Makdah.

O responsável pela Frente Democrática de Libertação da Palestina, Zuheil Natur, declarou à Efe que "Sharon representa o terrorismo e a ocupação das terras dos palestinos".

Sharon, militar controvertido e político audacioso, morreu hoje aos 85 anos em um hospital de Tel Aviv, onde estava internado desde 2006, quando um derrame cerebral lhe deixou em coma.


Sua saúde começou a piorar há dois meses e meio e nos últimos dias Sharon vinha sofrendo com uma insuficiência renal, que afetou vários de seus órgãos vitais e o deixou em estado crítico.

O ex-primeiro-ministro israelense foi sempre uma figura polêmica desde seus dias como militar e ministro até chegar à chefia do governo israelense em 2001.

EFE

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