A agenda diábolica de EUA contra Nigéria - Noticia Final

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terça-feira, 13 de maio de 2014

A agenda diábolica de EUA contra Nigéria

O sequestro de mais de 200 alunas nigerianas, no dia 14 de abril, foi realizado pelo grupo islâmico radical Boko Haram, cujo líder, Abubakar Muhamad Shekau, é extremista tão violento, que declarou em vídeo que “Gosto de matar quem Deus me pedir para matar, da mesma forma que gosto de matar galinhas e ovelhas”.

Este ato desumano e violento deve ser repudiado por todas as pessoas de consciência. Entretanto, o sequestro das meninas está servindo de justificativa cínica para os EUA (Comando dos EUA para a África – AFRICOM) expandirem a sua base de operações em todo o Sahel, Leste e África Central, ou seja, para uma intervenção “humanitária” R2P/Responsabilidade em Proteger [Responsibility to Protect], na Nigéria.

Importante ressaltar que o apoio financeiro secreto, bem como treinamento militar foi canalizado para o mesmo Boko Haram por dois dos mais fiéis aliados dos Estados Unidos: a Arábia Saudita e Reino Unido. O jornal Nigerian Tribune, também, informou que Boko Haram recebe financiamento destes dois países.

Além disso, Boko Haram tem ligações com duas organizações afiliadas a Al-Qaeda: Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e o Grupo Combatente Islâmico Líbio (LIFG – Libyan Islamic Fighting Group), ambos apoiados secretamente pela inteligência ocidental e pela OTAN (durante a guerra na Líbia).

A mídia-empresa está martelando a notícia do sequestro das meninas sem parar, preparando a opinião pública para uma maior presença dos EUA e aliados na África em nome da responsabilidade de proteger, a conhecida Doutrina (R2P), fazendo alarde sobre o possível aumento de ataques terroristas na Europa, depois de mudanças na atividade islâmico a partir de Iraque e do Afeganistão.

O roteiro já é por demais conhecido e todos conhecemos o fim deste filme de horror: enfraquecer e desestabilizar a Nigéria, balcanizar o país de 174 milhões habitantes, provocar divisões sectárias e depois dominar completamente, com a desculpa esfarrapada intervenção humanitária.

A foto da primeira dama dos EUA, publicada nas redes sociais, exibindo um cartaz em solidariedade com as meninas sequestradas, é um show de hipocrisia, já que estas são vítimas da política das relações espúrias do governo de seu marido com grupos terroristas.

Oriente Mídia

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