Um dia após fontes de segurança registrarem ataques de drones dos Estados Unidos a posições do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) em Al-Qaim, fronteira com a Síria, a aviação atribuiu exitosas incursões em Mosul, Tikrit, Baiji, Al-Anbar e Balam.
Em Al-Owesat, Al-Rowashid e Al-Hardaniya, áreas do norte de Balam, unidades terrestres e a aviação do Exército levaram à morte 60 terroristas e queimaram nove veículos, ao mesmo tempo em que destruíram outros quatro carros equipados com metralhadoras automáticas em Al-Edhaim e Balam.
Segundo um comunicado do alto comando militar citado pela agência oficial NINA, a ofensiva por ar contra grupos do EIIL também abarcou a zona oeste de Mosul, capital da província de Nínive, ao norte, e segunda cidade do Iraque que foi das primeiras dominadas pelos islamistas.
No distrito de Al-Bashir dessa mesma cidade, os salafistas sunitas (fundamentalistas) massacraram dezenas de civis por disputas sectárias, segundo relataram alguns sobreviventes aos canais televisivos nacionais.
Baseada em dados de sua representação em Bagdá, a ONU estimou ontem que em 17 dias de ofensiva (de 5 a 22 de junho) no norte e ocidente do país, os extremistas do AESH, nome em árabe do EIIL, mataram ao menos 1.075 mil pessoas e feriram 658, a maioria civis de etnias e seitas rivais.
Outra incursão aérea abateu pelo menos 38 islamistas e feriu outros 17 no estratégico povoado de Baiji, onde se localiza a maior refinaria de petróleo do país, enquanto em Husseibah, na província de Al-Anbar, outro bombardeio matou sete takfiristas (extremistas) e seis civis.
Por outro lado, o porta-voz do Ministério do Interior, Saad Maan, anunciou que destacamentos de inteligência desmantelaram uma célula terrorista no norte da província de Babel e prenderam seus membros.
Em meio a relatos contraditórios das facções beligerantes sobre êxitos em suas respectivas operações militares, começaram a trabalhar em solo iraquiano os dois primeiros grupos de assessores militares e 90 soldados norte-americanos para apoiar o Governo no combate ao EIIL.
Tais equipes avaliarão a coesão e disposição combativa das forças de segurança iraquianas, e aconselharão a forma mais efetiva de continuar o envio de assessores ao país e de outros 50 efetivos que devem chegar nos próximos dias, explicou um oficial em Bagdá.
Prensa Latina
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