Situação atual: pacote misturado.
O noticiário que sai da Novorussia é pacote misturado de razões para manter a esperança e razões para desesperar completamente. A chamada “iniciativa de paz” de Poroshenko ou é mistificação obscena ou, na melhor das hipóteses, é piada bem sem graça: os Ukies continuam a bombardear civis e os atiradores continuam a atirar contra civis todos os dias, e um Kiev aconteceu um grande comício, não para exigir real cessar fogo, oh não, mas para exigir que as hostilidades recomecem com força total!
Quanto aos anglo-banqueiros, nem um pouco impressionados pelas várias tentativas de Putin para acalmar a russofobia paranoica deles, estão outra vez ameaçando a Rússia com mais sanções. Por outro lado, há muito sinais de que o lado da Novorussia vai-se tornando mais forte a cada dia: unidades inteiras mudam de lado, sem disparar um único tiro; as forças especiais da Novorussia parecem ter conseguido tomar o controle de alguns sistemas avançados de mísseis de defesa aérea perto do Donetsk[1] (embora eu ainda não tenha certeza de que aqueles sistemas sejam ou não operacionais); alguém aparentemente ‘perdeu’ na estrada pelo menos três howitzers (que foram imediatamente apreendidos pelas Forças de Defesa da Novorussia) e o número de combatentes voluntários dispostos a defender o Donbass não para de aumentar. Onde dará tudo isso, ainda é cedo demais para dizer: os Ukies já usaram armas químicas e há relatos consistentes de longas colunas de comboios militares dos Ukies entrando no Donbass. Por mais que eu espere, pessoalmente, que os Ukies tenham já alcançado sua capacidade máxima nesse esforço de guerra, nada garante que seja assim, e há ainda possibilidades muito reais de que o ‘Plano B’ de Poroshenko esteja já a caminho: o plano, aparentemente, consiste de um ataque de três braços contra o Donbass: do noroeste (Carcóvia), do oeste (Dnepropetrovsk) e do sul (Mariupol). Combinado a um movimento para fechar a fronteira no leste, esse ‘Plano B’ pode pôr toda a Novorussia sob gigantesco risco.
Na minha “Desordem da Personalidade Analítica Múltipla”: metade de mim simplesmente já não consegue esperar por intervenção militar russa para pôr fim ao massacre Ucro-Nazista na Novorussia; e a outra metade sabe perfeitamente que tal intervenção seria erro. Minhas tripas me dizem “esmague esses bastardos!”; e meu cérebro me diz “não morda essa isca!”.
Ontem à noite, depois de ouvir os noticiários, pus-me a andar de um lado para outro, com o nó no estômago que já se tornou habitual: do lado de fora, uma dúzia de “e se” me atormentavam: e se Putin tiver sido intimidado ou comprado? E se Putin não tiver plano algum? E se situação em que está a Rússia não passar de reflexo de uma liderança russa confusa e com tendências de direita? E se Putin e seus conselheiros tiverem decidido, cinicamente, trocar a Novorussia pela Crimeia? Ou, e ainda pior: a Novorussia, por lucrativos contratos?
A julgar por alguns comentários postados aqui, muitos de vocês parecem estar convencidos de que sou ‘fã’ de Putin, que nunca tenho dúvidas sobre ele. Não sabem o quanto se enganam! Tenho dúvidas, tenho até medos, mas tento não deixar que me dominem, porque não acredito que dúvidas e medos sejam ferramentas que ajudem nas análises. Mas àqueles dentre vocês que dizem que Putin não sabe o que faz ou que está vendido, respondo o seguinte: você não têm mais provas disso do que eu, do contrário; e não saberemos quem acerta mais, até que toda essa situação tenha-se desdobrado completamente.
Assim sendo, todos estamos condenados à angústia de ter de esperar. Esperar, enquanto gente inocente continua a ser morta, enquanto os plutocratas da UE recebem com ovação um regime claramente nazista em Kiev, e enquanto Tio Sam faz mais e mais ameaças contra a Rússia todos os dias. Para todos que sincera e realmente se preocupam com o povo de Novorussia esse tipo de espera é terrível tortura psicológica. Acreditem, meu último pensamento antes de dormir e meu primeiro pensamento ao acordar é:
Até onde os russos podem recuar?
Ontem, de repente, dei-me conta de que não é a primeira vez que essa pergunta divide a sociedade russa. Durante a invasão da Rússia pela Europa de Napoleão (dos quase 700 mil soldados que invadiram a Rússia em 1812 só cerca da metade eram franceses: os demais eram de quase todos os demais países europeus, a maioria, alemães e poloneses) a mesma questão dividiu a sociedade russa.
Daquela vez, ambos, o marechal de campo Barclay de Tolly[2] e, depois, o marechal de campo Mihail Kutuzov[3] foram ferozmente criticados pela política de recuar ante os exércitos de Napoleão. Diferente do que se viu durante a 2ª Guerra Mundial, quando os soviéticos tiveram de recuar, recuo não planejado, mas forçado por ataque alemão surpreendentemente bem-sucedido, o recuo russo na Guerra de 1812 foi completamente deliberado e, eu diria, lógico.
As coisas ficaram tão ruins, que Barclay de Tolly (escocês étnico) foi acusado de covardia em combate e de ser agente secreto a serviço de Napoleão. Quando o ‘etnicamente correto’ russo Kutuzov (que servira com distinção sob as ordens do mais famoso general russo de todos os tempos, Alexander Suvorov,[4] e cujo patriotismo e coragem não poderiam ser postos em dúvida) foi nomeado para substituir Barclay de Tolly… ele decidiu manter exatamente a mesma estratégia.
De fato, Kutuzov ordenou que o exército russo recuasse até a pequena cidade de Borodino,[5] apenas 120km a oeste de Moscou, antes de enfrentar os exércitos russos numa batalha feroz. O resultado foi o que se pode classificar como mútuo banho de sangue e empate (eu diria uma vitória tática para os franceses, e uma vitória estratégico-operacional para os russos); e Kutuzov recuou ainda mais e deixou Moscou sem disparar um tiro! Arrastado pela húbris e por seu ego avassalador, Napoleão mordeu a isca e entrou em Moscou, à espera de que os russos lhe entregassem as chaves da cidades. Os russos não apareceram e, depois de muito esperar (usando as capelas do Kremlin como estábulos para seus cavalos!), a Grande Armée[6] iniciou o que seria uma terrível retirada de volta a Paris. Dos 690 mil soldados europeus que compunham a força de invasão inicial, só 93 mil sobreviveram (em Berezina, o exército europeu foi praticamente cercado!). Em março de 1814,[7] o exército russo estava acampado em Paris, e Talleyrant[8] teve de entregar as chaves da capital francesa ao czar Alexandre I da Rússia.
Havia mais, nessa estratégia russa de recuo, que apenas o desejo de, literalmente, “negociar territórios, por vidas” ou o desejo de desgastar as linhas de suprimento do inimigo. Os russos aprenderam dolorosamente, dos mongóis, essa estratégia; os mongóis com frequência recuavam ante forças russas, antes de avançar e destruí-las (quase sempre, incendiando a estepe e com manobra de cerco). Na guerra, como no xadrez, a oportunidade em contexto [orig. timing] são fatores cruciais que não podem ser ignorados.
Mas voltando a Barclay de Tolly e Kutuzov, é possível pelo menos começar a imaginar o tipo de angústia que enfrentaram? Foram chamados de traidores, agentes estrangeiros, covardes, por toda a corte (que se mudara para São Petersburgo e lá vivia em perfeita segurança) e, provavelmente, também pela maioria da sociedade russa. Acho que ninguém pode imaginar o tipo de pressão para mudar de estratégia, que Alexandre I, Barclay de Tolly e Kutuzov enfrentaram, sobretudo depois da rendição de Moscou. Pois o tempo comprovou que estavam certos, e o acerto dos seus soberbos instintos estratégicos. Embora não seja coisa que se possa provar, o consenso entre historiadores da história militar, hoje, é que, se o exército russo tivesse dado combate a Napoleão, na sua primeira batalha real, em algum ponto a oeste de Smolensk, teria sido destruído e teria tido de recuar do mesmo modo, mas em completo caos e com poucos sobreviventes.
Portanto, a resposta certa à pergunta acima é: a Rússia pode recuar tanto quanto seja necessário, para vencer.
Objeções: Putin não é nenhum Alexandre I.
Concordo. Nem Poroshenko ou Obama é Napoleão, nem de longe, nem de muito longe! Mas tampouco a guerra atual contra a Rússia (porque é isso, precisamente, o que estamos vendo acontecer) é guerra à maneira do século 19. A guerra contra a Rússia, hoje, é guerra do século 21. Se a 3ª Guerra Mundial foi a chamada “Guerra Fria”, estamos hoje em plena 4ª Guerra Mundial.
Se os russos aprenderam de suas muitas derrotas militares nas mãos dos mongóis, os europeus ocidentais aprenderam de suas muitas derrotas nas mãos dos russos.
Muitas e muitas vezes invasores ocidentais atacaram a Rússia e muitas e muitas vezes foram derrotados, pelo menos em termos militares. Mas essas derrotas militares que o ocidente sofreu encobrem uma lista igualmente longa de bens sucedidas intervenções culturais e religiosas.
Primeiro, o Papado conseguiu converter (pela força e pela corrupção) lituanos e russos ocidentais (que adiante viriam a ser os ucranianos). Na sequência, por algum tempo, a ocupação da Rússia pelos mongóis[9] ofereceu um tipo de escudo, doloroso mas efetivo, contra os Cruzados ocidentais; mas no fim da ocupação mongol, e depois do brilhante reinado de Ivã III (um dos melhores governantes que a Rússia teve em todos os tempos), com Vasilii III e Ivã IV (“Ivã, o Terrível”) o estado russo degenerou rapidamente, no período chamado “Tempos Difíceis” [orig. Troubled Times[10]].
Foi quando, outra vez, o ocidente tentou invadir a Rússia, e os poloneses até puseram no trono da Rússia um dos seus agentes, o chamado “Falso Dimitri”[11] – em típico ato do ódio latino contra a Igreja Ortodoxa, depois de espancar e levar à morte por fome o patriarca russo, São Hermógenes[12] (algumas coisas nunca mudam). Adiante, os poloneses e seus mestres jesuítas foram expulsos, e um Zemskii Sobor [Parlamento da Terra][13] pôs no trono, como czar da Rússia, Miguel Romanov,[14] o filho caçula de Feodor Nikitich Romanov (que depois ficaria conhecido como “Patriarca Filareto”[15]).
Embora externamente a paz tivesse sido restaurada na Rússia, internamente estavam crescendo poderosas forças pró-Ocidente, especialmente nas elites russas. A vez delas chegou quando Pedro I (“Pedro, O Grande”) subiu ao poder, em 1682.
Embora eu não queira me estender demais em detalhada análise histórica, quero dizer que o povo e a cultura russa têm sido mais ou menos reprimidos, e com sucesso considerável, desde Pedro I até Vladimir Putin.
Embora alguns governantes da Rússia tenham-se esforçado para restaurar e manter a cultura russa e o Cristianismo Ortodoxo (especialmente Alexander III e São Nicolau II), a aristocracia russa – em grande proporção constituída de membros da Maçonaria -sempre e obsessivamente opôs-se àqueles esforços. O que vemos hoje na Rússia – o governante apoiado pelas lutas populares contra elites apoiadas pelo ocidente – absolutamente não é novidade: é o que se viu por lá, ao longo de vários séculos.
Além disso, o que é a simples existência de uma chamada “Ucrânia” (sem o artigo definido), se não a evidência de um imenso sucesso estratégico das elites da Europa Ocidental? Vejam bem: em 1812 não havia “colaboradores ucranianos dando boas vindas aos franceses, ainda que os franceses prometessem “libertar” os camponeses russos.
Apenas um século adiante, não só muitos ucranianos recepcionaram com flores os alemães (o quê, considerando que os Comissários Soviéticos haviam feito aos ucranianos, eu compreendo perfeitamente), mas muitos ucranianos viam-se, eles mesmos, sinceramente, como grupo étnico distinto, que nada partilhava, de bom, com o povo russo. É claro que aí está um notável sucesso das elites ocidentais! [...]
Seja como for, durante a 2ª Guerra Mundial e depois, a cultura russa e uma consciência nacional recomeçaram lentamente a reemergir, mesmo durante o governo de canalhas degenerados como Khrushchev ou Ieltsin. Como já escrevi no passado, entendo que Vladimir Putin chegou ao poder empurrado por forças “nacionais” dentro da KGB, mas teve de ir atrelado a Medvedev, apoiado pela oligarquia, para ‘fiscalizá-lo’.
Tudo isso para fazer lembrar um fato crucial, quase sempre desconsiderado: o ocidente tem mantido as garras, mais ou menos firmemente, no “pescoço das autoridades russas”, desde pelo menos 1682 e até 2000 – são 318 anos!
Quanto a Putin, foi formalmente indicado em 1999, e eleito em 2000, mas seu período de controle mais ou menos pleno da Rússia só começou em 2012, há apenas dois anos (já escrevi sobre isso, especialmente aqui mas também aqui e aqui). E nesses dois anos, a oposição sistemática que Putin tem feiro ao Império Anglo-banqueiro já lhe valeu o ódio visceral da plutocracia ocidental – a qual, aparentemente, Putin teria “decepcionado”.[16] Os que tão levianamente acusam Putin de estar acovardado, de ser agente da ‘Nova Ordem Mundial’, ou de ter-se vendido, ou de estar-se deixando manipular devem, pelo menos, tratar de conhecer melhor os elementos básicos da história russa, e comparar o que Putin fez nos últimos dois anos, com o que vem acontecendo há 300 anos!
Seja como for, tenho de reconhecer que, por mais que o currículo de Putin seja absolutamente sensacional, pelo menos até agora, ainda temos uma grande pergunta que permanece sem resposta:
O que Putin fará a seguir?
Minha resposta mais honesta é simples: não sei. Não sei mesmo. Com total franqueza tenho partilhado aqui os meus piores medos,[17] e tenho repetido muitas vezes que não vejo razões suficientes para duvidar de que Putin agirá quando entender que seja o momento certo para agir. Significa que confio nele? Não. Mas, sim, significa que não tenho motivos para desconfiar totalmente e perder toda a esperança nele.
Aos que muito criticam Putin por não fazer o suficiente (até por não fazer coisa alguma, nada), quero dizer que não há razões para assumir que a junta em Kiev tenha os meios para esmagar a resistência na Novorussia.
Assim sendo, permitam-me acrescentar imediatamente o seguinte – será muito melhor, muitas vezes preferível, para a Novorussia, para a Rússia e até para a Europa, se a Novorussia conseguir dar combate e derrotar os esquadrões da morte nazistas, sem ajuda declarada dos russos, do que se conseguir o mesmo efeito com a ajuda russa. Quanto a uma aberta intervenção militar russa, seria resultado altamente indesejável para todos, exceto para o Tio Sam e seus estados-fantoches na UE.
É provável que cheguemos a uma aberta intervenção militar, sempre suspeitei que provavelmente chegaremos a ela, mas será resultado forçado, resultado que constituirá uma vitória para os anglo-banqueiros, seja qual for o resultado da operação militar russa (conclusão da qual ninguém, mesmo que só medianamente bem informado, pode duvidar).
No Relatório de Situação de 24/4,[18] escrevi:
Mais uma vez, temos uma situação na qual Poroshenko ou, devo dizer, os que movimentam as cordinhas do fantoche Poroshenko, estão absolutamente determinados a alcançar um dos seguintes objetivos:
1) Estender o Banderastão até a fronteira russa;
2) Forçar a Rússia a intervir abertamente, militarmente, no Donbass.
É estratégia vitoriosa, porque Kiev tem os meios para conseguir pelo menos um desses objetivos, e Putin não tem terceira opção. A solução preferencial para o Kremlin – que Novorussia consiga resistir com sucesso à agressão dos Ukies – não parece alcançável, pelo menos não se o Kremlin não empreender ação dramática para mudar a dinâmica em campo.
A questão a responder é “o quanto a ação terá de ser dramática”? Entendo que qualquer ação que permita que Novorussia resista com sucesso à agressão Ukie já é, pela própria definição, ação “suficientemente dramática”.
E essa ação será, mais precisamente, o quê? Respondo:
1) Ajuda militar e técnica (encoberta) à resistência na Novorussia.
2) Denúncia, para finalidades políticas, das atrocidades e provocações da junta.
3) Tentativa constante de instalar uma cunha política e financeira entre a UE e os EUA.
4) Preparação constante da opinião pública russa para o possível uso de forças armadas russas para “salvar a Novorussia”.
5) Uma luta ininterrupta para substituir o maior número possível de “Atlanticistas Integracionistas” por “Soberanistas Eurasianos”, em posições chaves no Kremlin.
Tenho todas as razões para crer que isso, exatamente, é o que está sendo feito. Não sei sobre amanhã, menos ainda sobre o que acontecerá numa semana, num mês ou num ano. Mas por hora – isso é o que estou vendo agora, e é cedo demais para acusar Putin; por hora, que se veja, só há prudência e excelente planejamento.
Mas… tenho de dizer e admito-o já, que essa estratégia, por mais “suficientemente dramática” que seja, em termos puramente racionais, não é dramática que chegue, para o meu coração. Tenho visões em que aparecem os esquadrões-da-morte do Setor Direita à frente dos Homens Polidos Vestidos de Verde e Armados; visões de um par de MiG-31 fechando todo o espaço aéreo da Novorussia, com os Su-34 russos bombardeando aquela merda (perdoem!) de posições da artilharia Ukie . Em meus sonhos, vejo um grupo de operadores Vympel[19] que arrancam Liashko ou Kolomoiski da cama, na calada da noite, e os levam para Kolyma via Moscou, assim como tenho visões dos franceses derrubando a plutocracia banqueira no poder e trocando-a por uma verdadeira comissão de salvação nacional. Também tenho visões do verdadeiro povo norte-americano, que afinal chuta o traseiro desses satânicos 1% que ocuparam os EUA. Sonho com os EUA tornando-se “país normal”. Posso sonhar e sonho, e tudo bem, comigo, cá, que não passo de “blogueiro-ninguém”. Mas é luxo que Putin, como chefe de estado, não pode usufruir.
Digo, para concluir, que ninguém ficará mais envergonhado e mais mortificado do que eu, se acontecer de a Rússia de Putin abandonar o povo da Novorussia à sanha dos invasores nazistas apoiados por EUA e UE, e aos seus esquadrões-da-morte. Se acontecer, ninguém precisará lembrar-me de que vocês me avisaram. De fato, não há ‘aviso’ possível, porque se alguém me ‘avisar’ disso hoje, estará falando sem fundamentos, por todos os motivos errados. Claro que tal traição é possível, mas não e não, enfaticamente não: não há hoje NENHUM fundamento que permita concluir que tal traição teria acontecido ou possa estar em construção.
Todos os dias acordo com medo de que já tenhamos sido traídos, misturado com a esperança de que a tão esperada ação russa começou. Até aqui, nada aconteceu, nem uma coisa, nem outra; e, sim, a Rússia continua a recuar. E só Deus sabe por quanto tempo e até que ponto.
Autor: The Saker, The Vineyard of the Saker
Fonte: http://vineyardsaker.blogspot.com.br/2014/06/how-far-can-russians-retreats-in-memory.html
Dinâmica Global
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Home
Unlabelled
Até onde os russos podem recuar evitando as tensões em Novorrosia?
Até onde os russos podem recuar evitando as tensões em Novorrosia?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Author Details
Templatesyard is a blogger resources site is a provider of high quality blogger template with premium looking layout and robust design. The main mission of templatesyard is to provide the best quality blogger templates which are professionally designed and perfectlly seo optimized to deliver best result for your blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário