Este produto integra o portfólio de soluções desenvolvidas e oferecidas pela Atech no programa de submarinos da Marinha do Brasil. Além do MFCC, que faz parte do futuro submarino convencional brasileiro, a companhia também participa da produção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear, onde é responsável pelo desenvolvimento do sistema de proteção e controle do laboratório de geração núcleo-elétrica, conhecido como LABGENE, considerado a parte principal e mais complexa do reator que equipará o submarino nuclear brasileiro. O LABGENE é uma unidade nuclear de geração de energia elétrica que está sendo projetada e construída no país, e que será utilizada para validar as condições de projeto e ensaiar todas as situações de operações possíveis para uma planta de propulsão nuclear.
A construção dos consoles tem sido desenvolvida em parceria com as empresas Ribfer, que atua na produção das estruturas mecânicas dos consoles, e a Atmos, responsável pela montagem elétrica dos sistemas eletrônicos que equipam os mesmos. A Atech é detentora de todo o conhecimento da engenharia de sistemas envolvido no projeto.
A atuação da companhia nas atividades de gerenciamento e integração, aliada ao domínio da engenharia de sistemas e ao desenvolvimento de fornecedores qualificados, consolidam a autonomia tecnológica preconizada pela Estratégia Nacional de Defesa. Esta competência da Atech é fundada em sua ampla experiência em projetos de transferência de conhecimento e tecnologia, além do domínio do ciclo completo da engenharia de sistemas complexos de missão crítica como o desenvolvimento e modernização de todo o sistema de comando e controle do tráfego e de defesa aérea brasileira, e o desenvolvimento e integração de sistemas de missão da aeronave P-3 de patrulha marítima e dos helicópteros de emprego naval no âmbito do programa H-XBR.
Neste projeto dos submarinos brasileiros, a Atech atua como subcontratada da empresa francesa DCNS, responsável pela transferência de conhecimento para a indústria brasileira como parte do Programa de Nacionalização do PROSUB.
Jorge Ramos, Presidente da Atech – Foto: Carla Dias
“Ao longo do desenvolvimento de todo o projeto, boa parte do conhecimento adquirido poderá ser aplicado em outros trabalhos nacionais, fortalecendo ainda mais a indústria brasileira”, comenta o presidente da Atech, Jorge Ramos. Segundo ele, essa é uma grande oportunidade para tornar a Atech ainda mais especializada na área de sistemas de comando e controle, e especialmente em sistemas embarcados, e permitirá à organização reforçar suas parcerias com a Marinha do Brasil em oportunidades futuras.
O projeto da fabricação e montagem dos Consoles Multifuncionais do Sistema de Combate dos Submarinos é parte integrante do Programa de Nacionalização do PROSUB, conduzido pela Marinha do Brasil e que prevê o estabelecimento de parcerias com empresas nacionais, garantindo assim que o país tenha a capacidade de reproduzir os sistemas e equipamentos sem dependência estrangeira.
No acordo, feito pelo governo brasileiro com a empresa francesa, está previsto o fornecimento de quatro submarinos convencionais e a transferência de tecnologia do casco do submarino de propulsão nuclear.
FONTE: Technonews/Defesa Aérea & Naval
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