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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Bombardeios do exército Israelense contra Gaza matam 81 e deixam mais de 500 feridos

Autoridades palestinas informaram que 70 por cento das vítimas dos ataques israelenses, que começaram na segunda-feira, são civis. Até agora foram identificados, 22 crianças, 15 mulheres e 12 idosos entre os mortos. Os três dias de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixaram, até quinta-feira, 81 mortos e pelo menos 540 feridos.

De acordo com estimativas das autoridades palestinas, cerca de 70 por cento das vítimas de ataques israelenses eram civis. Em um dos casos recentes, os serviços de emergência locais confirmaram a morte de três palestinos por um míssil israelense que atingiu o veículo em que eles estavam, ao norte da Cidade de Gaza.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, descreveu os ataques como um genocídio que estão perpetrando contra Gaza.

“O assassinato de famílias inteiras é um genocídio cometido por Israel contra o povo palestino”, disse ele a partir de sua sede em Ramallah, na Cisjordânia. “Não há uma guerra contra uma ou outra facção, ou contra o Hamás, mas contra todo o povo palestino”, disse Abbas.

Em meio aos ataques, o Egito anunciou a abertura temporária da passagem de Rafah, a principal porta para o exterior para os habitantes de Gaza para evacuar feridos e permitir o seu tratamento em hospitais na Península do Sinai.

Segundo primeiras informações, a fronteira permanecerá aberta até o fim dos ataques, com o objetivo de aliviar a crise humanitária que existe em Gaza.

Na quarta-feira, o secretário de Estado, John Kerry, pediu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que faça esforços para reduzir as tensões e evitar vítimas civis na ofensiva militar israelense contra Gaza.
Secretário-Geral Ban Ki-moon disse estar “alarmado” com a nova onda de violência em Gaza e pediu “máxima contenção” a todas as partes para evitar uma espiral.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reunirá nesta quinta-feira em uma sessão de emergência para discutir a escalada da violência na Faixa de Gaza, a pedido da Liga Árabe.

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