Economia da Ucrânia está no limiar de colapso - Noticia Final

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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Economia da Ucrânia está no limiar de colapso

Peritos estão unânimes na opinião de que a economia ucraniana não tem perspetivas reais nos próximos tempos. Assiste-se a um declínio econômico em todos os ramos do país sem exceção.

As empresas de Donetsk não funcionam praticamente tal como toda a produção no sudeste em geral. A partir de 2014, a economia depressiva da Ucrânia atingiu fortemente os lucros de empresas. Nesse pano de fundo, caiu bruscamente o volume de investimentos internos e externos.

A economia da Ucrânia atravessa tempos difíceis. Peritos nem podem excluir alguns ramos. Ao mesmo tempo, a política de Kiev de reduzir relações econômicas com a Rússia é perniciosa para a Ucrânia, enquanto a orientação para parceiros europeus é um processo aflitivo e longo, diz um politólogo, Vladimir Shtol:

“É muito importante que, em comparação com parceiros ocidentais, os artigos ucranianos não sejam, provavelmente, procurados. A Ucrânia, simplesmente, transforma-se num mercado colossal de venda de produtos ocidentais”.

Contudo, na opinião de peritos, a economia da Ucrânia ainda está flutuando à conta de antigas reservas, mas isso não pode durar muito tempo. Já hoje sente-se fortemente a queda brusca do nível de vida da população. Os rendimentos de pessoas diminuíram e os pagamentos sociais são congelados praticamente.

Segundo peritos, o poder atual cumpre mal por enquanto suas obrigações, enchendo-se de dívidas e não conseguindo elaborar quaisquer projetos realistas. Além disso, o país encontra-se em estado de confrontação civil. O conflito abrangeu nomeadamente as regiões que tradicionalmente são consideradas como locomotivas econômicas: Donetsk e Lugansk. Esta circunstância permite fazer prognósticos pessimistas. Em opinião de peritos, a Ucrânia está à beira de uma catástrofe econômica. Naturalmente, os Estados Unidos e a União Europeia dispensam ajuda financeira a Kiev. Mas este apoio não é por enquanto muito proveitoso, aponta uma analista, Anna Kokoreva:

A ajuda prestada pelo FMI e os EUA não é grande. Basta por pouco para pagar dívidas e não é suficiente para satisfazer sérias necessidades infraestruturais e recuperar a economia. Atualmente, o governo da Ucrânia gasta meios principalmente para comprar armamentos. Não é de se excluir que desta vez são utilizados os meios dispensados pelo FMI e os Estados Unidos”.

Políticos ocidentais emprestam dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades mínimas. Estão apoiando materialmente a Ucrânia para que Kiev cumpra a vontade de Bruxelas e de Washington, respeitando as condições estipuladas e realizando as ações concretas.

Além disso, concedendo créditos à Ucrânia, a UE e os EUA põem o país numa dependência que pode continuar cinco anos, no mínimo, ou até dez. Por enquanto, porém, a estatística ucraniana está registrando apenas perdas econômicas.

No primeiro trimestre, o PIB ucraniano diminuiu em mais de 1%. A maior redução dos volumes da produção foi registrada na metalomecânica – mais de 17% e na agricultura e na indústria florestal – quase 25%, em expressão anual. Entretanto, a metalomecânica dá emprego a milhões de ucranianos.

A queda impetuosa do nível da produção leva inevitavelmente a demissões de empregados e à diminuição de salários. Segundo prognosticam instituições financeiras internacionais, o PIB do país cairá em 7% no fim do ano.

Voz da Rússia

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