As autoridades russas ajudam-nos a se instalar nos novos locais de residência e a encontrar trabalho. O presidente da Rússia deu instruções para que os principais problemas dos refugiados ucranianos sejam resolvidos o mais depressa possível.
Os postos de acolhimento temporário de refugiados, situados perto da fronteira da Rússia com a Ucrânia, continuam aumentando. Segundo os últimos dados, eles já acolhem cerca de 35 mil habitantes do Sudeste ucraniano. A maioria dos refugiados permanece na Crimeia e no distrito de Rostov. Diariamente centenas de pessoas são transportadas pela aviação do Ministério para Situações de Emergência e em colunas motorizadas para outras regiões da Rússia, sobretudo para as regiões Central, Norte do Cáucaso, Meridional e do Volga.
A Rússia atua em perfeita conformidade com a convenção internacional relativa aos refugiados, apesar de formalmente, de acordo com essa mesma convenção, se pudesse recusar esse estatuto a algumas pessoas. Mas episódios desses ainda não ocorreram e dificilmente irão ocorrer no futuro, refere o perito em direito internacional Vladislav Orshev:
“Neste caso a Rússia é perfeitamente coerente. A Rússia nunca recusou ajuda, na sua qualidade de país civilizado, a pessoas que se consideram em perigo. Tanto mais em conflitos como o da Ucrânia, não são criados obstáculos. São oferecidas condições, os respectivos campos de refugiados e os procedimentos serão aprimorados.”
Nos postos de acolhimento temporário as pessoas são abastecidas com tudo o que é necessário e aqui são também resolvidos os problemas principais. Os aviões, ônibus e trens já transportaram do distrito de Rostov e da Crimeia para outras regiões 17 mil pessoas.
No sul da Rússia, na região de Krasnodar, foram acolhidos mais de 20 mil refugiados ucranianos, deles um em cada três é criança. A maior parte deles foram acolhidos por familiares e conhecidos. Há quem tenha viajado para mais longe – para a Sibéria e para o Extremo Oriente russo. O distrito de Tyumen, por exemplo, já recebeu mais de 2.500 refugiados provenientes de Donetsk e de Lugansk.
Em todas as regiões seus documentos são emitidos com a maior brevidade possível e eles são ajudados a encontrar trabalho. Mais de dois mil jovens requereram admissão emestabelecimentos de ensino superior russos, muitos já foram admitidos nas universidades.
O Ocidente se recusou durante muito tempo a reconhecer a própria existência de refugiados a partir da região onde as autoridades de Kiev realizam sua operação punitiva. Mas finalmente a ONU teve de publicar pelo menos alguns números. Segundo as Nações Unidas, cerca de 100 mil pessoas abandonaram a Ucrânia e existe a mesma quantidade de deslocados internos – aqueles que se mudaram dos seus locais de residência para outras regiões da Ucrânia.
Contudo, os serviços de imigração da Rússia apresentam outros números: segundo dados de Moscou, o número de ucranianos que entraram desde o início do conflito na Bacia do Don já terá superado os 730 mil. Contudo, essa diferença parcial nos números tem uma explicação, considera Vladislav Orshev:
“Eles são refugiados de facto. De jure provavelmente não o serão: eles deveriam receber um documento que confirmasse o estatuto de refugiado. Nesse caso, do ponto de vistajurídico, não se considera a pessoa como refugiado. Mas de facto eles são realmente refugiados, eles são abrangidos pelas normas e definições do artigo número um da Convenção, mas devido a quaisquer circunstâncias organizativas nem todos eles possuem o documento necessário.”
Vladimir Putin deu instruções para a mais rápida resolução dos principais problemas naajuda aos refugiados ucranianos. De acordo com o presidente, o problema está aumentando e exige uma maior atenção e a afetação de recursos importantes.
Segundo dados do Serviço Federal de Imigração, cerca de 30 mil ucranianos querem obter cidadania russa e mais de cem mil tencionam permanecer na Rússia a longo prazo. Nos postos de acolhimento temporário de refugiados hoje trabalham dezenas de voluntários. Eles estão dispostos a receber refugiados ucranianos dia e noite. Segundo dizem os voluntários, mais vale uma pequena ajuda que uma grande compaixão. Já os empregadores russos estão dispostos a empregar de bom grado os refugiados.
Voz da Rússia
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_30/Refugiados-ucranianos-se-aproximam-do-milh-o-0203/
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_30/Refugiados-ucranianos-se-aproximam-do-milh-o-0203/
Nenhum comentário:
Postar um comentário