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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Rússia pode construir seus próprios ‘Mistral’, diz Rogozin

sebastopol
O Vice-primeiro-ministro Dmitry Rogozin, disse na quarta-feira que as últimas sanções americanas demonstram medo por parte dos adversários da Rússia, e que a Rússia pode construir seus próprios navios de guerra Mistral,se a França não entregar os dois navios.
Na terça-feira, os EUA anunciaram uma nova rodada de sanções que visam, entre outras coisas, a Rússia United Shipbuilding Corporation, um conglomerado que controla a indústria de rede de empresas de construção naval da Rússia. As sanções, que são destinadas a punir a Rússia sobre seu suposto envolvimento na crise Ucrânia, vai congelar quaisquer bens do construtor naval nos Estados Unidos e proíbe todas as operações norte-americanas com ele, informou a Reuters.
“A decisão de Obama de impor sanções contra a Rússia United Shipbuilding Corporation é um sinal claro de que a construção naval militar russa está se tornando um problema para os inimigos da Rússia”, disse Rogozin no Twitter.
Vladivostok na DCNS - Foto: Bernard Prezelin
Vladivostok na DCNS – Foto: Bernard Prezelin
Depois Rogozin disse à RIA Novosti que a Rússia poderia construir seus próprios navios de assalto anfíbio da classe Mistral, se a França se negar a honrar o acordo no valor de € 1.200.000.000 (U$ 1,7 bilhão), que os dois países assinaram em 2011. Sob o acordo, cabe a França a construção de dois navios da classe com a participação de engenheiros russos, que mais tarde iria construir mais dois navios na Rússia.
A França já construiu o primeiro navio, o Sevastopol, e é previsto entregá-lo à marinha russa até o final do ano. O segundo navio, o Vladivostok, será entregue no final de 2015 ou início de 2016.
Outros governos ocidentais pediram a França para não entregar os navios, em meio a tensões crescentes na Ucrânia, mas Paris não tem mostrado até agora nenhuma disposição para ceder à pressão.
O crescimento naval da Rússia está atingindo seu auge, com 50 novos navios de guerra programados para se juntar à frota até o final do ano, enquanto vários novos submarinos estão sendo construídos como parte de um programa de rearmamento militar de U$ 700 bilhões dólares americanos até 2020.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: The Moscow Times

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