Informação é do Observatório Sírio de Direitos Humanos; cada uma delas 'custou' US$ 1.000, afirma organização
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) entregou quase 300 mulheres yazidis capturadas recentemente no Iraque a milicianos na Síria em troca de dinheiro. A informação é do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que divulgou neste sábado (30/08) que o EI "vendeu" por US$ 1.000 cada uma delas mulheres entre os combatentes na Síria.
O EI pretende que as yazidis se convertaam ao Islã e, depois, casem com os jihadistas às quais foram vendidas. O Observatório fala em pelo menos 27 casos confirmados. Alguns árabes e curdos tentaram sem sucesso pagar uma quantia muito maior de dinheiro ao Estado Islâmico em troca da libertação destas mulheres na zona de Al Shadadi, em Al Hasaka, acrescentou o grupo de direitos humanos.
Dezenas de milhares de pessoas da minoria curda yazidi fugiram de casa no norte do Iraque perseguidos pelo Estado Islâmico desde o início do conflito, em junho, enquanto outros tantos se viram obrigados a se resguardar no monte Sinjar neste mês, gerando uma nova crise humanitária. O EI proclamou a criação de um califado nesta região.
Enquanto avançam, os jihadistas perseguem os yazidis - que são acusados de adorar o diabo- e outras minorias religiosas, obrigando-as a se converter ao islã.
Perante o risco de um genocídio, os Estados unidos optaram por apoiar as forças iraquianas e curdas contra o EI e desde no último dia 8 lançou vários ataques aéreos contra posições extremistas.
Perante o risco de um genocídio, os Estados unidos optaram por apoiar as forças iraquianas e curdas contra o EI e desde no último dia 8 lançou vários ataques aéreos contra posições extremistas.
Opera Mundi
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