Um alto cargo do Estado-Maior da Rússia informou neste sábado que as forças antissubmarinas da Frota do Norte russa expulsaram na quinta-feira um aparelho procedente dos Estados Unidos.
"Um submarino estrangeiro, supostamente da classe Virgínia, da Marinha americana, foi detectado em 7 de agosto por unidades da Frota do Norte no Mar de Barents (oceano Ártico)", disse a fonte, que pediu o anonimato, citada por agências russas.
A fonte disse que "para busca e acompanhamento do aparelho, um grupo naval de ataque antissubmarino, acompanhado por um avião antissubmarino Il-38, se deslocaram à zona", e após isso o submarino "foi expulso das águas fronteiriças russas".
"O 'contato' continuou durante 27 minutos após o submarino americano abandonar a zona", explicou o porta-voz.
A fonte lembrou que esta não é a primeira vez que os aparelhos da Otan entram nas águas setentrionais russas ao mesmo tempo em que advertiu que tal comportamento aumenta o risco de acidentes.
Assim, em 1992, o submarino americano se chocou contra um russo e seis anos antes, um aparelho da Armada britânica havia colidido com um submarino soviético.
Os Submarinos classe "Virgínia" (SSN-774 class) são uma série de submarinos nucleares de ataque em serviço na Armada dos EUA desde 2004 e que foram desenhados para substituir à anterior classe Seawolf, elaborada durante a Guerra Fria.
Eles foram projetados para missões de longa duração em alto mar ou no litoral. Foram concebidos como uma alternativa mais barata que os submarinos da classe Seawolf, projetados durante a Guerra Fria, e também substituirão as embarcações da classe Los Angeles.
Ao menos 30 destes submarinos foram encomendados pela marinha americana e 10 já estão no serviço ativo.
Defesa Net
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