Andriy Parubiy discursa em Maidan ao lado do retrato de Stepan Bandera, ucraniano que se tornou Coronel do Exército Nazista ocupante na IIa. Grande Guerra |
O homem mais violento e agressivo do governo ucraniano, secretário de Segurança Nacional e do Conselho de Defesa Andriy Parubiy renunciou hoje (7/8/2014):
A imprensa informa que Parubiy decidiu renunciar depois de receber ordens [do presidente Petro Poroshenko] para declarar outro cessar-fogo na operação militar em Kiev, no sudeste do país, e ter-se recusado a obedecer.
Parubiy foi cofundador do Partido Nacional-Socialista da Ucrânia, de extrema direita, e criador e comandante das forças da Guarda Nacional, voluntários assemelhados ao Einsatzgrupppen, atualmente ativos no genocídio em curso no leste.
Parece que o bombardeio indiscriminado de grandes cidades no leste por ordem e sob o comando de Parubiy já deram resultados de publicidade negativa suficientes. A ONU está alarmada com os fluxos de refugiados e a situação humanitária, e até a Anistia Internacional já está acusando oEinsatzgruppen de Parubiy de praticar sequestros e maus tratos contra a população no leste. Poroshenko tem de pôr fim àquela guerra, antes que suma todo o apoio popular com que ainda conta.
Os protestos em Maidan continuam (7/8/2014) |
Uma tentativa pelo governo de Kiev para desalojar da Praça Maidan os manifestantes que levaram o mesmo governo ao poder, terminou, como antes, em batalha campal e brigas de rua. Aqueles manifestantes ainda esperam por qualquer “mudança”. A corrupção na Ucrânia prossegue, a mesma de sempre. Só mudaram os oligarcas que passam a mão no dinheiro do povo.
Rasmussen, chefe da OTAN, que está atualmente em Kiev, não gostaria da ideia de Kiev parar a guerra. Está cheio de esperanças de que a Rússia ainda venha a intervir militarmente na Ucrânia, o que então justificaria mais agressões pela OTAN. Se Kiev continua a bombardear populações locais, a Rússia terá de mandar soldados de paz, para parar o morticínio. Se o bombardeio parar, não haverá motivo para a Rússia intrometer-se.
As insuperavelmente estúpidas sanções que a União Europeia impôs à Rússia estão gerando o bem merecido efeito “tiro-pela-culatra”. Os índices de aprovação popular do presidente Putin da Rússia alcançaram estratosféricos 87%. As contrassanções que a Rússia está impondo, rejeitando alimentos importados dos países que aplicaram sanções contra a Rússia, terão efeito superestimulante para os produtores russos. Para alguns “especialistas ocidentais”, as sanções, com o tempo, acabarão por empurrar a classe média contra Putin. Qualquer um que conheça, um pouco que seja, da história social russa sabe ver, nessa avaliação, pura conversa fiada; bullshit, exclusivamente.
Vladimir Putin sorri: 87% de aprovação na Rússia |
Sob pressão, a Rússia sempre se une, e o caráter nacional escolherá abrir mão de absolutamente todos os luxos, antes de ceder a pressão externa. A Rússia tem terra, recursos e braços para produzir qualquer coisa de que precise. Nenhuma sanção contra a Rússia, nunca, em tempo algum, terá qualquer dos efeitos dos quais se fala por aí.
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